O documentário “Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor”, produzido pelo jornalista e historiador Lúcio de Castro, investiga as relações entre o futebol e os braços armados das ditaduras militares, em quatro países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.
Por Ricardo Flaitt*
Por Aline Bordalo. Repórter, jornalista esportiva e escritora. Profissional de imprensa há mais de 20 anos. Além da crônica esportiva, também já lidou com as chamadas pautas gerais. Ao lado do marido, o também comunicador Alexandre Araújo, escreveu o livro infantil Onde a Coruja Dorme e Outras Histórias.
Meu caro ex-presidente, me perdoe, por favor, se não lhe faço uma visita neste momento em que completa um ano de sua prisão arbitrária e sem provas. Mas saiba que apesar da coisa aqui tá preta, a gente vai levando a luta, de teimoso e de pirraça. E em tua homenagem, aqui na terra ‘tão jogando’ futebol. O time do Chico Buarque, Polytheama, jogou contra o time de militantes dos movimentos sociais no dia 6, em um evento organizado pelos Torcedores e Torcedoras Pela Democracia.
Por Penélope Toledo*
Em nota, coletivos de torcidas esportistas manifestaram repúdio "ao incentivo irresponsável do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que as Forças Armadas comemorem o golpe" ocorrido dia 31 de março de 1964. Segundo o manifesto, muitos esportistas também sofreram os anos de chumbo.
Ídolo do Atlético Mineiro, José Reinaldo de Lima, o Reinaldo, foi um dos grandes símbolos de resistência durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Ousado, não abriu de suas opiniões e atitudes mesmo que isso implicasse em ser boicotado como atleta. Não se submeteu às pressões políticas no Brasil e não se deixou intimidar pela ditadura argentina ao disputar a Copa de 1978 naquele país.
Mais de 50 torcidas e coletivos antifascistas de times de futebol de todo o país lançaram um manifesto repudiando o incentivo do presidente Bolsonaro para que o golpe de 64 seja comemorado. O documento resgata os danos que a ditadura causou ao país e ao esporte. Neste caso, citam atletas e profissionais da área que foram perseguidos e destacam também o início da criminalização das torcidas de futebol. As torcidas alertam para o resgate da verdade histórica e também para os riscos do fascismo.
Eurico foi, durante mais de 30 anos, um nome ligado diretamente ao Vasco e falar de Vasco era também falar de Eurico Miranda, bem ou mal.
Por Wevergton Brito Lima*
Há símbolos que são eternos. Eles transcendem o ato de representação e passam a ter o poder de ação e personificação de desejos, sonhos e histórias. Símbolos eternos não mudam, porque, se mudar, eles passam a ser outro. Os sonhos, desejos, histórias que se inscreviam no seu corpo mítico se perdem com o redesenho ou têm que ser reescritos.
Por Adrienne Kátia Savazoni Morelato*
Por Penélope Toledo*
Disse Sócrates – o filósofo da bola, não o grego: “Esses movimentos (de torcedores e torcedoras) estão no nascedouro e têm a ver com mudanças na sociedade, é mais profundo do que futebol”.
Por Penélope Toledo*
O ex-zagueiro Denis Ricardo, estreante no América Futebol Clube (MG), é hoje “intermediário cadastrado” pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para recrutar novos talentos. Para Ricardo, após o incêndio que matou dez adolescentes no centro de treinamento (CT) do Flamengo, a fiscalização dos clubes e da estrutura dedicada aos jovens iniciantes deverá ficar mais severa e minuciosa.
O St. Pauli, do norte da Alemanha, é o clube que melhor representa o dilema entre engajamento social e futebol competitivo. Sua torcida teme que, com uma eventual subida à primeira divisão, perca-se a identidade popular.