Queda na gasolina chega a 5,3% e no GLP, a 3,9%. Petrobras salienta que cobrança de impostos e margem de lucro da distribuição e da revenda podem impactar no preço final
O litro da gasolina passa de R$ 2,78 para R$ 2,66, depois da redução de R$ 0,40 em maio. A gasolina está no menor preço para as distribuidoras desde junho de 2021.
Ministro de Minas e Energia revelou que trata com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que a redução de R$ 0,40 na gasolina e R$ 0,44 no diesel chegue aos consumidores
Preço médio por litro ao consumidor final pode cair a R$ 5,18 no caso do diesel S10 e a R$ 5,20 no caso da gasolina
Secretaria Nacional do Consumidor receberá denúncias por 5 dias; ministro aponta preços padronizados ou grande diferença em uma mesma cidade
Venda de refinaria da Petrobras para grupo privado fez o valor da gasolina subir mais do que a média nacional; consumidores do estado também sofrem com alta no preço do gás de cozinha
Redução nos preços foi anunciada no mesmo dia em que acaba o prazo da medida eleitoreira de Bolsonaro que desonerava impostos federais sob combustíveis.
Gasolina e etanol terão alíquotas zeradas até final de fevereiro; diesel e gás de cozinha (GLP) por um ano.
Preço já chega a um aumento acumulado de 5,4%, ou R$ 0,26 por litro; preço antes era ‘congelado’ por Bolsonaro com base no calendário eleitoral.
O governo federal, maior acionista da empresa, tem direito a R$ 32 bilhões.
Perdas bilionárias na educação e saúde não resultaram em queda no preço dos combustíveis. Bolsonaro sancionou lei vetando compensações para os estados, que bancam sozinhos o custo da inflação.
Segundo a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, ao abrir mão da BR Distribuidora, o governo entregou ao setor privado “não apenas a segunda maior empresa do Brasil, mas também a maior fatia do sétimo mercado consumidor de derivados do planeta”.