Estou completamente sem tempo para postar aqui no BiDê. Aí a Martina* me pediu para publicar este relato sobre a experiência que ela viveu há algum tempo quando teve que lidar com o próprio estupro. Normalmente não abro este espaço para relatos pessoais, porém a Martina* é amiga querida e o post traz algumas reflexões importantes sobre a sociedade e violência sexista.
Conteúdo sobre direitos da mulher agora é obrigatório nas escolas do DF Medida estimula crianças a contar o que sofrem em casa. O Conselho de Educação do DF (CEDF) estipulou a inclusão do conteúdo no currículo dos ensinos fundamental e médio, por meio da Resolução nº 01/2012.
Durante algum tempo, os residentes da colônia de Manitoba acharam que demônios estavam estuprando as mulheres da cidade. Não havia outra explicação. Como explicar o fato de uma mulher acordar com manchas de sangue e sêmen nos lençóis e nenhuma lembrança da noite anterior?
Mulheres indignadas com a música "trepadeira" do rapper Emicida convocaram nas redes sociais um ato de repúdio ao cantor de rap que lançou seu novo trabalho na noite de terça-feira (10), no Sesc Pinheiros, em São Paulo. A letra da canção? Um 'desabafo' de um cara que foi traído pela mulher e que, segundo ele, "dava mais do que chuchu", e que por isso merece "uma surra de espada de São Jorge". E arremata: "Dei todo amor, tratei como flor, mas no fim era uma trepadeira".
Por Deborah Moreira, do Portal Vermelho
Ninguém deveria ter medo de caminhar pelas ruas simplesmente porque nasceu mulher. Mas infelizmente isso é algo que acontece todos os dias. E é um problema invisível. Pouco se discute e quase nada se sabe sobre o tamanho e a natureza do problema. Para tentar entender melhor o assédio sexual em locais públicos, a jornalista Juliana de Faria, a partir de sua página ThinkOlga, colocou no ar, em agosto, uma pesquisa elaborada pela jornalista Karin Hueck, como parte da campanha Chega de Fiu Fiu.
Assim como o RACISTA se justifica dizendo: ”eu peço desculpas, foi apenas um comentário infeliz” (Fala de Micheline Borges), o MACHISTA se explica dizendo ”é apenas uma música, é ficção e poesia” (Fala de Emicida ao justificar a música Trepadeira).
Por Danielle Anatólio, do Blogueiras Negras
Mulheres protestam contra músicas que reforçam a violência em suas letras, nesta terça-feira (10), às 20h30, no show do cantor de rap Emicida, em São Paulo, no Sesc Pinheiros. "Não é um problema do RAP, não é um problema do samba, não é problema do pagode, do funk, do sertanejo, nem do rock e nem do POP, é um problema da sociedade e, sobretudo, de TODAS as mulheres."
Por Ana Paula Galvão, Ciranda
Cerca de duas mil mulheres participaram de uma caminhada pela Avenida Paulista, em São Paulo (SP), que fez parte do encerramento do 9º Encontro Internacional da Marcha das Mulheres, no sábado (31). O tema da caminhada deste ano foi "Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo".
Os pais de estudantes da rede municipal de ensino de São Caetano, na Grande São Paulo, foram convocados para uma reunião exclusiva para o gênero com a mensagem "Como ajudar seu filho a chegar no topo". Para as mães não convocadas, muitas chefes de família, é um erro por ignorar a realidade das famílias monoparentais. Além disso, dá a entender que as mães não estariam dando conta do recado, não sendo capazes de fazer com que as crianças cheguem ao "topo".
Começou na segunda-feira (26), o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). O início das atividades foi marcado por um cortejo feminista para receber 1.600 mulheres, vindas de 40 países. Em seguida, ocorreu a primeira conferência, que discutiu a trajetória do feminismo na América Latina e a resistência das mulheres ao neoliberalismo.
A maioria da população brasileira não sabe, mas o espaço ocupado pela transmissão dos sinais de rádio e televisão é público, o que dá às emissoras o dever de respeitarem, em sua programação, os princípios constitucionais. E o Brasil é um Estado laico. Não é demais, portanto, esperar que a programação do rádio e da TV não privilegie nenhuma religião e tampouco seja espaço para o proselitismo religioso.
Por Bia Barbosa e Helena Martins, no Geledés*
Confira a segunda e última parte da entrevista exclusiva concedida por Elza Maria Campos ao Portal Vermelho. A militante comunista esta a frente da União Brasileira de Mulheres (UBM), que completa 25 anos de existência em 2013. Nesta segunda parte, ela fala sobre Lei Maria da Penha, CPMI da Violência Contra a Mulher e laicidade do Estado.