Todos os governos desenvolvimentistas brasileiros foram atacados, solapados, um deles derrubado. Foi assim com Getúlio Vargas, com Juscelino Kubitschek, com João Goulart, com Lula e com Dilma. Um ranço da República Velha e da Revolução de 1930, que insiste em retardar o desenvolvimento do Brasil. Parece que não querem o País como potência mundial.
Por Laurez Cerqueira*, no Jornal GGN
“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. A frase, uma das mais célebres passagens da história política brasileira, encerra a carta-testamento deixada por Getúlio Vargas. Há 60 anos, no dia 24 de agosto de 1954, o então presidente tirou a própria vida em meio à pior crise enfrentada em seus anos de atuação política.
No mês que marca 60 anos do suicídio de Getúlio Vargas, o jornalista Lira Neto lança o último volume da trilogia que aborda detalhes da vida de uma das personalidades brasileiras mais marcantes da história.
Os 60 anos do suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas são abordados nessa entrevista do Jornal do Senado. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) relembra os acontecimentos que chocaram o país no dia 24 de agosto de 1954. Segundo Simon, o suicídio foi um ato de heroísmo. Para o jornalista Lira Neto, autor da trilogia Getúlio, a ideia do “sacrifício” já aparecia nas anotações de Vargas em1930. Para o historiador Antonio Barbosa, o gesto de Getúlio adiou em 10 anos o golpe militar.
O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que governou o Brasil na era Getúlio Vargas, oficializou nesta quarta-feira (21) o apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Em 2010, quando Dilma se elegeu presidenta, o PTB apoiou a candidatura do tucano José Serra, mas logo após o início do governo passou a integrar a base aliada no Congresso.
Nesta quarta-feira (14), a Câmara dos Deputados inaugurou a exposição "Getúlio Vargas: o Político e o Mito", que mostra o legado e a biografia política do ex-presidente da República, um dos mais expressivos personagens da história política do País. A exposição marca os 60 anos de morte do ex-presidente e os 69 anos de criação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Também houve sessão solene no Plenário da Casa para marcar a data.
Na terça-feira (6), a Câmara promove debate sobre os 60 anos da morte de Getúlio Vargas, com a participação de políticos, jornalistas e historiadores. O evento, que acontece às 16 horas, no Salão Nobre, é parte da programação "60 Anos sem Getúlio Vargas", que lembra a morte do ex-presidente e a publicação de sua "Carta Testamento", em agosto de 1954.
A derrubada violenta de Jango em 1964 foi antecedida, a exemplo do que se fez com Vargas, dez anos antes, de uma campanha midiática encharcada de ódio e acusações de corrupção contra o seu governo e a sua pessoa.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) registrou, em discurso no Senado, esta semana, o lançamento do segundo volume da biografia de Getúlio Vargas, numa trilogia de Lira Neto. “Um cearense atrevido que assumiu a responsabilidade de fazer uma nova biografia de Getúlio. O primeiro volume é extraordinário. Recomendo a todos que leiam o segundo volume, que trata exatamente do período em que Getúlio chega ao Catete até a sua saída do Catete, em 1945, por um golpe também militar. É muito interessante!”
O Portal Vermelho reproduz artigo de Saul Leblon, publicado originalmente na Carta Maior, mas destaca que as questões históricas envolvendo a avaliação da tática do PCB sobre a Era Vargas, expostas pelo articulista, são temas controversos e em aberto na esquerda. E se decidiu pela publicação do artigo para favorecer o debate.
"O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar" (Carlos Lacerda, em 1º. De junho de 1950, no jornal Tribuna da Imprensa)..
Por Flávio Aguiar – de Berlim
A República – podemos deduzir hoje – não rompeu a ordem social anterior; deu-lhe apenas outra aparência. Seu avanço se fez na autonomia dos Estados, contida pelos constituintes de 1891, que temiam a secessão de algumas regiões, entre elas a do Sul do país, de forte imigração européia.
Por Mauro Santayana, na Carta Maior