Em 24 de agosto de 1954, os homens de minha geração chegavam à maioridade. Naquele dia, pela manhã, cheguei ao Rio, enviado pelo Diário de Minas, de Belo Horizonte, a fim de cobrir o velório de Vargas e a reação do povo carioca ao suicídio do Presidente. A Presidente Dilma Rousseff era uma menina de seis anos. Não poderia saber o que significava aquele gesto de um homem que mal passara dos 70, e ocupara o centro da vida brasileira naqueles últimos 24 anos.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Todos os historiadores deveriam partir da advertência de Spinoza e buscar entender a realidade, antes de exercer a lisonja ou o ódio. Há oitenta anos, os paulistas se levantavam contra o governo Vargas, sob a bandeira da constitucionalização do país.
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou nesta segunda-feira (9) que a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma guerra da elite de São Paulo para tentar impedir a ampliação dos direitos dos trabalhadores.
Prestes a lançar o primeiro volume de sua trilogia a respeito de Getúlio Vargas, o cearense Lira Neto fala sobre o ofício de biógrafo. Veja a seguir na reportagem do jornal Diário do Nordeste publicada na última segunda-feira (14).
No dia 24 de agosto de 1954 o Brasil amanheceu chocado com a notícia do suicídio do Presidente Getúlio Vargas. A Carta Testamento deixada pelo Presidente Vargas é um documento histórico esclarecedor sobre o motivo que o levou a esse ato extremo. A transcrição está abaixo.