Em meio a questionamentos sobre os métodos da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomará iniciativas para validar juridicamente as mensagens de Telegram envolvendo integrantes da operação. A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) na Folha de S.Paulo. Por meio do ministro Gilmar Mendes, o tribunal vai acionar a PGR (Procuradoria-Geral da República) para buscar verificar a autenticidade dos arquivos. Outros integrantes do STF apoiam o movimento de Gilmar nos bastidores.
A fala contundente do ministro Gilmar Mendes hoje (2) no Supremo Tribunal Federal pode levar a Procuradoria Geral da República a investigar o conteúdo da Vaza Jato. Seria algo inédito em quase quatro meses de revelações sobre eventuais crimes e abusos de estrelas da Lava Jato, como o ex-juiz federal Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Por Kennedy Alencar
O Ministro do Supremo respondeu, durante entrevista ao jornalosta Reinaldo Azevedo, à declaração do ex-procurador Rodrigo Janot, que disse que intencionava matá-lo.
O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (27) a suspensão do porte de arma do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o proibiu se aproximar de qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes divulgou comentários sobre as entrevistas de Rodrigo Janot (ex-procurador Geral da República) , em que afirma ter ido armado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a intensão de matar o ministro.
O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot – que lançará em breve o livro autobiográfico Nada Menos que Tudo – adiantou um dos trechos mais polêmicos da publicação. Em entrevista ao Estadão, Janot declarou que, no momento mais tenso de sua passagem pela Procuradoria, às voltas com a Operação Lava Jato, ele foi armado a uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para matar o ministro Gilmar Mendes. “Não ia ser ameaça, não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele e depois me suicidar.”
Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), até novembro deverá levar a julgamento o pedido da defesa de Lula para anular os atos do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, nos processos contra o ex-presidente.
Lei de Abuso de Autoridade é conquista legislativa que deve ser comemorada, diz o ministro.
Gabriela Coelho
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar a Lava Jato após divulgação de mensagens nesta sexta-feira (9). Segundo ele, os diálogos divulgados pelo site The Intercept mostram que procuradores federais tentaram ganhar dinheiro com a Operação. Gilmar diz que Judiciário vive “maior crise” desde a redemocratização.
Para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, a Justiça Federal e a Procuradoria Geral da República, “instituições de elite do sistema”, estão sendo “fortemente” atingidas pelas mensagens atribuídas ao ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, e a outros procuradores. Gilmar defendeu “uma reinstitucionalização”.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba viram o resultado do primeiro turno da eleição de 2018 como uma oportunidade para tentar articular o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). É o que revelam mensagens enviadas por fonte anônima ao site The Intercept Brasil e analisadas em parceria com o UOL. A nova leva de vazamentos mostra como Gilmar, alvo constante de ataques desses procuradores, era tratado como inimigo da Lava Jato.
Em entrevista ao blog do Josias, publicado no UOL, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse nesta quarta-feira (7) que no “momento já se pode fazer perícia" para atestar a autenticidade dos diálogos extraídos por criminosos dos celulares de autoridades.