Em reunião realizada na última segunda-feira (21), a Frente Brasil Popular São Paulo definiu a agenda de atividades para os próximos dias para mobilização da sociedade em defesa da democracia e contra o golpe.
Em uma profunda crise política, o Brasil vive hoje um cenário claro de golpe em curso. No artigo que foi transformado no vídeo abaixo, escrito pelo norte-americano Willian Engdahl, são apontadas evidências de que a saída de Dilma da presidência beneficiaria a política imperialista estadunidense, enfraquecendo, dessa forma, o Brics e retirando o protecionismo brasileiro sob a Petrobras.
Jornal espanhol questiona a atuação da Justiça nos desdobramentos da crise política instalada no Brasil e que tem o objetivo de derrubar o atual projeto e retomar os planos neoliberais de privatização, saque e deterioração de direitos. "Qual Justiça decidirá sobre Lula: a que presume a inocência de todos acusados ou a que atende apenas à indignação nas ruas?", pergunta o El País.
A revista conservadora britânica The Economist afirma que o "confronto entre o governo do Brasil e o sistema Judiciário acaba de ficar mais estranho e mais implacável". Em reportagem publicada na página na internet, a publicação diz que o debate tem girado em torno de "sutilezas legais" e, ao comentar a divulgação de grampos telefônicos, a Economist cita que o juiz Sérgio Moro pode ter "ido longo demais".
Os opositores de Lula conseguiram o que sua frágil sucessora Dilma Rousseff não conseguiu desde que tomou posse: eles conseguiram colocar juntos com o governo, a base do Partido dos Trabalhadores, os sindicatos e os movimentos sociais.
Por Jens Glüsing, na revista Der Spiegel
Surfando a onda de crescente popularidade na sua cruzada contra a corrupção, o juiz Sérgio Moro avançou até ultrapassar todos os limites.
Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no jornal português O Público
Seguindo o exemplo de vários artistas que se posicionam contra o processo de impeachment, a atriz global Monica Yozzi vem se manifestando contrária ao presente quadro político do país. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (21), ela declarou que a investigação aos partidos políticos hoje é feita de forma seletiva. “Não é abonar o PT, mas sim cobrar imparcialidade.”
Uma centena de brasileiros se reuniu nesta sexta-feira (18) em Lisboa , Portugal, para manifestar repúdio à qualquer tentativa de golpe de Estado que porventura a direita executar no Brasil. A manifestação foi convocada nas redes sociais e via celulares.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirmou em nota divulgada nesta quarta-feira (16), que o foco do movimento social precisa ser a mobilização total para romper com o movimento golpista que a direita impôs na agenda do país.
Mais de cinco anos se passaram desde o início dos protestos no Oriente Médio, que ficaram conhecidos como Primavera Árabe. As revoltas foram desencadeadas contra presidentes que estavam entre 20 e 40 anos no poder. Mas as condições para os conflitos tinham motivações sociais: alto desemprego e economias estagnadas. Terreno ideal para o incentivo norte-americano, estrategista no investimento de milhões de dólares na disseminação de sua ideologia.
Por Luis Nassif e Patricia Faermann, no GGN
Na próxima sexta-feira (18), a Frente Brasil Popular, organização que reúne dezenas de entidades do movimento social, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, realizará grandes manifestações nas principais cidades do país, contra as ameaças da direita em promover um golpe, em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma.
A operativa nacional da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo articula ações para massificar a marcha agendada para o dia 31 de março, em Brasília. Na reunião realizada nesta sexta-feira (11), na sede da CUT Brasília, representantes de mais de 15 organizações de entidades sindicais e movimentos sociais traçaram algumas estratégias que têm como foco acertar os detalhes da manifestação.