O Brasil enfrenta mudanças políticas desde a crise que resultou na saída de Dilma Roussef da presidência. Alguns setores da sociedade, contudo, sofrem medidas específicas no corte de direitos e nas violações de direitos humanos. Neste contexto, o MST sustenta a luta por uma Reforma Agrária Popular, que construa soberania alimentar para famílias que vivem no campo e na cidade.
Por Rafael Soriano para o Portal do MST
Parecia uma manhã de domingo, a avenida Paulista fechada e ocupada por milhares de pessoas e vários grupos artísticos se apresentando, só que não. Na noite de quinta-feira (20), mais de 20.000 pessoas estavam lá em defesa da democracia brasileira e da soberania do seu povo. E não foi só em São Paulo. Em todo o país, o povo foi às ruas para defender a democracia, as Diretas Já e apoiar o ex-presidente Lula, condenado injustamente na semana passada.
A luta contra o genocídio dos jovens negros, a afirmação de políticas públicas afirmativas e o combate ao feminicídio foram alguns dos temas considerados prioritários na 4ª plenária nacional da Convergência da Luta de Combate ao Racismo no Brasil – CONVERGÊNCIA NEGRA, realizada no sábado (1), em Salvador (BA). A articulação política que reúne diversas representações do movimento negro também deliberou pela defesa das eleições Diretas Já.
A luta contra as reformas e por Diretas remete ao período de 1985, quando o consenso na classe trabalhadora era restabelecer a democracia após 21 anos de ditadura empresarial e militar. O paralelo entre os dois períodos históricos está na fala de especialistas ouvidos pelo programa Extra-Classe Greve Geral e Diretas Já, produzido pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais.
Matéria de Dario Pignotti publicada nesta segunda-feira (26) pelo jornal argentino Página 12 destaca a crescente impopularidade do presidente Michel Temer. O diário avalia que a viagem que fez recentemente acabou não servindo como uma cortina de fumaça para encobrir os escândalos de corrupção em que se encontra envolvido.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, no estado de São Paulo, realiza seu quarto Congresso neste sábado e domingo (24 e 25/06). Com o tema Democracia, Resistência e Luta, os delegados e delegadas debaterão os documentos dos congressos estadual e nacional, traçarão um plano de lutas e elegerão a nova direção.
O Ministério da Saúde anunciou que pretende fechar todas as unidades próprias do programa Farmácia Popular em até dois meses. Segundo cronograma divulgado nesta terça-feira (6), 95% das unidades deverão ser fechadas até julho, e o restante, em agosto. A decisão de pôr fim ao programa já havia sido tomada em março.
O Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) realizará no dia 7 de junho, às 18h30, a palestra "A Conjuntura Nacional e os Impactos das Reformas do Governo Temer para os Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros", com Thomas de Toledo, no salão do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (SINTICOM), em Campinas-SP.
O Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), popularmente conhecido como Tuca, ficou lotado para o lançamento do Plano Popular de Emergência, na noite de segunda-feira (29). Participaram do evento políticos, intelectuais, artistas e representantes dos movimentos populares. Na plateia, professores e estudantes da PUC, além de militantes dos diversos movimentos e partidos.
Nesta quinta-feira (01/06), às 20h, o artista, professor universitário, pintor, escritor e tantas coisas mais, Leandro Serpa vai inaugurar sua exposição "O JOGO DO GOLPE" no Espaço de Memória, Cultura, Pesquisa e Vivência dos Trabalhadores – João de Oliveira do SINJUSC.
O Brasil está mergulhado numa profunda crise política, econômica e moral. Tal é o resultado concreto do golpe travestido de impeachment liderado pela dupla Temer/Cunha, com apoio dos grandes capitalistas nacionais e estrangeiros. O governo ilegítimo, o mais impopular da nossa história, não tem mais condições objetivas de continuar ditando a agenda e os destinos da nação.
Por Adilson Araújo*
O país está entrando em uma nova fase da luta política, mas o quadro que se tem pela frente está nebuloso, após as delações da JBS contra Michel Temer e Aécio Neves. Por um lado, o desfecho da crise – para alguns terminal – que envolve o governo Temer aponta para uma possibilidade de saída democrática. De outro, há chance de retrocesso. A opinião é do ex-presidente do PSB Roberto Amaral.