Acabou a manobra do governo Jair Bolsonaro (PSL) para asfixiar o movimento sindical. Como não foi votada na Câmara dos Deputados e no Senado, a Medida Provisória (MP) 873/2019 – que impedia o desconto em folha salarial da contribuição sindical – “caducou” nesta sexta-feira (28). “A articulação e a luta das entidades sindicais, juntamente com os parlamentares comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, foram fundamentais e determinantes”, afirmaram as centrais, em nota.
Há mais de um ano, a falta de rumos para a economia brasileira tem condenado 13 milhões de pessoas ao desemprego. Os números relativos ao trimestre encerrado em maio deste ano foram divulgados nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
O jornalista Carlos Andreazza anunciou nesta quinta-feira (27) uma parceria entre o site The Intercept Brasil e a revista Veja para organizar e divulgar dados sobre a criminosa atuação do ex-juiz Sergio Moro diante da operação Lava Jato. “Acabo de informar, no @programapanico, que a revista Veja se integrará ao grupo – que já tem a Folha – que divulgará o conteúdo administrado pelo Intercept. É oficial”, tuitou o jornalista, no começo da tarde.
Sob as incertezas do governo Bolsonaro e o receituário libera do ministro Paulo Guedes, a economia brasileira parou. O diagnóstico não é (apenas) da oposição – mas, sim, do Banco Central (BC), que divulgou nesta quinta-feira (27) o Relatório de Inflação de junho. Segundo o órgão, a projeção de crescimento do PIB para 2019 despencou de 2% para 0,8%. E o índice pode ser ainda menor, haja vista a falta de “sinais nítidos de recuperação” no segundo trimestre.
Em postagem criminosa do Twitter, o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, comparou nesta quarta-feira (27) os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff à cocaína encontrada em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Além da reação negativa nas redes sociais, o tuíte de Weintraub levou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) a anunciar nova convocação do ministro à Câmara Federal.
Por André Cintra
Reconhecido mundialmente, o neurocientista Miguel Nicolelis avisa: a renascença vivida pelo Brasil com a ampliação das universidades e do acesso ao ensino superior, bem como os programas de fomento e estímulo ao desenvolvimento científico, chegou ao fim. E não é só isso. O processo de desmonte que começou com Michel Temer e vem sendo agravado com Jair Bolsonaro é tão profundo que custará décadas de reconstrução ao país.
Por Felipe Bianchi
Apresentado pelo vice-líder do PCdoB, documento diz que, diante da gravidade do caso, é preciso que informações sejam enviadas à Casa Legislativa
A Guarda Civil espanhola deteve nesta terça-feira (25), no aeroporto de Sevilha, um militar brasileiro de 38 anos que havia transportado 39 quilos de cocaína em um avião da FAB integrado à comitiva do presidente Jair Bolsonaro. A prisão ocorreu durante uma escala do avião reserva da presidência em Sevilha, no sul da Espanha, rumo a Osaka, onde Bolsonaro participará da reunião do G-20.
O “mercado” consultado toda semana pelo Banco Central (BC) prevê agora no fim de junho que a economia crescerá 0,8% este ano. Foi a 17ª vez seguida que a estimativa encolheu. Em janeiro, calculava uma alta de 2,5%. Era essa aposta também logo após a eleição de Jair Bolsonaro.
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se prepara para julgar duas ações que pedem a cassação do presidente Jair Bolsonaro e de seu vice, Hamilton Mourão. Os processos – sobre abusos que desequilibraram a disputa de 2018, levando-os à eleição – devem ser incluídos na pauta assim que o Judiciário voltar do recesso, que dura todo o mês de julho.
A base do governo Bolsonaro diz que já há placar positivo para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, mas temem levar a proposta à votação antes do recesso parlamentar. Para aprovar uma emenda constitucional, são necessários 308 votos – e os governistas falam no apoio de 325 a 335 parlamentares. Essa folga dependeria, dizem, de ajustes no texto que os líderes partidários pediram ao relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e da prometida liberação de R$ 40 milhões para cada deputado favorável.
Em seis meses na Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) coleciona derrotas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. As medidas econômicas de seu governo até tramitam no Legislativo, apesar das dificuldades na relação do Planalto com o Congresso. Em compensação, deputados e senadores têm resistido à pauta mais identificada com o discurso de campanha de Bolsonaro. Até o momento, todos os projetos dessa “agenda genuinamente bolsonarista” foram esnobados.