A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) requerimentos para ouvir explicações, em audiências públicas, dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento e Gestão, Miriam Belchior, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, além do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e do ministro José Jorge, relator do processo sobre as contas do governo federal no Tribunal de Contas da União (TCU).
A presidente Dilma Rousseff desarmou o esquema desestabilizador montado contra seu governo ao colocar a reforma política na ordem do dia e defender que o povo opine diretamente sobre como deve ser essa reforma. Os que não cansavam de repetir hipocritamente "como é bonitinho o povo na rua” – imaginando conseguir manipulá-lo – levaram um susto quando a presidente disse que era preciso ouvir esse mesmo povo, através de consulta direta, para que opine sobre a reforma política.
Por Valdemar Menezes*
“A atual conjuntura deixa claro que é urgente a concretização das reformas estruturais, que, historicamente, são defendidas pelo PCdoB”, relatou Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista dos Brasil (PCdoB), ao falar sobre a conjuntura política nacional e a agenda de luta das centrais sindicais e movimentos sociais para o próximo dia 11 de julho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Em mais uma clara demonstração da falta de disposição em debater com profundidade os problemas que atingem o país, buscando soluções conjuntas para as reivindicações populares, lideranças de partidos da oposição, PSDB, DEM e PPS, recusaram o convite da presidenta Dilma Rousseff para participar de uma reunião na tarde desta segunda-feira (1º/7).
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgada hoje (29), apontando queda de popularidade do governo após a onda de protestos no país, foi recebido com “tranquilidade”.
O portal e-Cidadania, que fica hospedado dentro da página do Senado na internet, traz uma ferramenta para que qualquer cidadão possa sugerir projetos de leis. Dentro do portal, a pessoa preenche um formulário em que apresenta a proposta legislativa em quatro passos, com espaço para a exposição da proposta de maneira sucinta e depois detalhada. Além disso, também há espaço para explicar o problema que seria solucionado com a sugestão.
O governo decidiu criar um "canal de diálogo" nas redes sociais, na internet, para ouvir a juventude em consultas públicas e também para aprofundar o conteúdo dos temas da juventude.
A presidenta Dilma Rousseff avisou sua equipe que planeja realizar na próxima semana reunião ministerial para acelerar medidas que atendam as reivindicações da voz das ruas e evitar um clima de paralisia no governo. A presidente quer passar a seus ministros a orientação de que o setor público precisa responder aos anseios dos manifestantes, que desejam melhores serviços no país.
Se não passa de preocupação vã a ideia de que uma conjuntura para um golpe – armado ou institucional – está sendo preparada pela direita brasileira a partir de protestos que começaram com setores de esquerda, é fato que a mídia dominante, historicamente desapegada à democracia e apoiadora do Golpe Militar de 1964, tem feito de tudo para direcionar apenas à presidenta Dilma Rousseff a insatisfação que tem levado multidões de brasileiros às ruas.
Por Alexandre Haubrich*
Os principais partidos de oposição não tardaram em manifestar seu ponto de vista sobre a proposta presidencial de plebiscito. A nota assinada por PSDB, PPS e DEM propõe, ao revés, a convocação de um referendo. O parlamento resolve em suas coxias as novas regras político-eleitorais, para depois consultar, nas urnas, a cidadania.
Por Breno Altman*
A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta sexta-feira (28), no Palácio do Planalto, representantes do Movimento da Juventude e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Os encontros, que integram a agenda de convergência da Presidência da República, oriunda das manifestações ocorridas nos últimos dias no País, tem como objetivo manter o diálogo entre o governo e o movimento.
Ex-presidente e um dos principais atores políticos do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva assume o seu papel de liderança nos movimentos sociais que tomaram as ruas do país, em uma série de manifestações que chega à sua segunda semana. De sua base, na sede do Instituto Lula, o principal aliado da presidenta Dilma na elaboração de uma agenda política para a realização de um plebiscito, intensifica os encontros com os movimentos sociais.