Nesta quarta-feira (14), líderes das seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo foram recebidos pela presidente Dilma Rousseff, que durante mais de duas horas ouviu a pauta de reivindicações da classe trabalhadora e garantiu: durante seu governo não haverá qualquer tipo de reforma trabalhista.
O primeiro ano do governo Dilma ficou marcado pela afirmação da presidenta. Vencendo as desconfianças de alguns setores e contrariando a expectativa da oposição, em 2011 o governo encerrou, com a ampla aprovação da opinião pública, conseguindo inclusive superar os melhores índices alcançados pelo presidente Lula.
Por Davidson Magalhães*
Ao assumir nesta quarta-feira (14) o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o deputado Pepe Vargas (PT-RS) encontrou um cenário muito mais tenso no campo do que o encontrado pelo seu antecessor, Afonso Florence (PT-BA).
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ocupou a tribuna Câmara dos Deputados no fim da noite desta terça-feira (13) e fez duras críticas à política diferenciada que o governo federal tem dado à Bahia. O político baiano cobrou a ausência de prioridade em liberação de recursos e aprovação de projetos, e reclamou atenção da política nacional para com as necessidades do estado.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) é o novo líder do governo na Câmara. O anúncio foi feito no final da tarde desta terça-feira (13) pelo porta-voz do Palácio do Planalto, Thomas Traumann. Também foi anunciado que o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) será o novo líder do governo no Senado.
Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff discursava no Senado em homenagem ao Dia da Mulher, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) formalizava sua saída da liderança do governo. Numa entrevista coletiva, Vaccarezza contou que conversou com a presidente Dilma Roussef ontem à noite e hoje pela manhã, quando a presidente explicou que quer fazer rodízio nas lideranças do governo na Câmara e no Senado.
“Duas palavras são caras para o nosso governo e foram para o governo Lula: Igualdade de oportunidades. São palavras-chave desse novo milênio, não só para as mulheres, mas para todos os brasileiros. Só seremos uma nação desenvolvida se isso ocorrer”. Com essas palavras a presidente Dilma Rousseff agradeceu a homenagem recebida do Parlamento, nesta terça-feira (23).
A presidente Dilma Rousseff deve definir nos próximos dias a indicação do novo titular do Ministério do Trabalho. Desde a semana passada, o nome do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) tem ganhado destaque no noticiário nacional.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) não será mais o líder do governo no Senado Federal. A informação foi confirmada pela assessoria do líder do PMDB na Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no início da noite de hoje (12).
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que não recebeu nenhuma orientação do Palácio do Planalto para suspender votações no Senado até a superação da crise do governo com a base aliada. Ele admite que existe descontentamento dos senadores, mas que a Presidente Dilma Roussef já acenou com a realização de conversa com as bancadas separadamente para saber quais os pleitos que não foram atendidos e chegar a um entendimento.
Quem imaginava uma presidente emocionalmente abalada, depois de chorar em público pela saída de um assessor, pode desistir. A Dilma Rousseff que entrou no salão do Palácio Alvorada para tomar café vinha lépida, feliz, rejuvenescida e entusiasmada pela visita a Hannover, Alemanha, para participar da Feira de Tecnologia.
Por Luís Nassif
O deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), 54 anos, é o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, no lugar de Afonso Florence. Vargas iniciou a vida política no movimento estudantil, ao coordenar o núcleo de universitários do partido em Caxias do Sul.