Os ministros das Finanças da zona do euro, reunidos, nesta terça-feira (30), por meio de teleconferência, rejeitaram uma extensão do programa de assistência à Grécia. Eles marcaram nova reunião para esta quarta-feira (1º/07).
A Grécia pediu, nesta terça-feira (30), à União Europeia um novo acordo de financiamento de dois anos para salvar o país da crise, anunciou o gabinete do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.
O ministro da Fazenda grego, Yanis Varoufakis, confirmou, nesta terça-feira (30), que a Grécia não vai reembolsar o empréstimo de cerca de 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Questionado por jornalistas se o país faria o pagamento, ele respondeu: “Não", antes de entrar no ministério.
O comissário europeu dos Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, afirmou que há margem para negociação entre Atenas e os seus credores e revelou que Bruxelas apresenta ainda, nesta segunda-feira (29), novas propostas para tentar evitar o default (calote) grego. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, “vai indicar o caminho a seguir”, afirmou Moscovici.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou neste domingo (28) um feriado bancário e controles de capitais. Tsipras criticou a ação dos parceiros europeus e o Banco Central Europeu (BCE) por levar o país a atual crise econômica e reafirrmou a decisão de realizar o referendo no próximo domingo.
O pacote de ajuda financeira à Grécia terminará em 30 de junho, anunciou neste sábado (27) o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, após a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro em Bruxelas.
O Primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e os dirigentes das instituições europeias e o Fundo Monetário Internacional (FMI) reuniram-se hoje para tentar chegar a um acordo nas negociações, mas as partes não conseguiram aproximar posições.
Os ministros das Finanças da zona do euro voltam a se reunir, nesta quarta-feira (24), em Bruxelas, em busca de um acordo de última hora com Atenas, que afaste o cenário de uma saída da Grécia da zona do euro, a chamada “Grexit”.
O Banco Central Europeu (BCE) voltou, nesta terça-feira (23), a elevar a liquidez de urgência dos bancos gregos.
Nas eleições de 25 de janeiro de 2015 o povo grego, massacrado por anos de empobrecimento, ferido nos seus direitos sociais, laborais e de soberania, expressou a inequívoca rejeição da política de austeridade e de submissão à UE a aos ditames da troika. A mensagem com destinatários internos e externos foi muito clara: basta, chegou o tempo de mudar!
Por Ângelo Alves*
A reunião do Eurogrupo terminou, nesta segunda-feira (22), sem acordo sobre a situação da Grécia e os ministros das Finanças da zona do euro voltam a reunir-se nos próximos dias para debater novas propostas gregas, anunciou o comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis.
As negociações entre a Grécia e o Eurogrupo não deverão avançar. A Troika insiste que o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, apresente uma proposta de reforma "plausível" para os credores. Em outras palavras, acabar com os direitos trabalhistas, intensificar a austeridade e, assim, dar prioridade para o pagamento da dívida.
Por Ariel Noyola Rodríguez*, no Russia Today