Choques entre manifestantes e policiais no centro de Atenas marcaram o início da greve geral de 24 horas do país na terça-feira (4), em protesto contra medidas de austeridade anunciadas pelo governo.
A Grécia vive nesta quarta-feira uma nova greve geral de 24 horas. Está prevista a paralisação de todos os serviços públicos, os voos e o transporte ferroviário, assim como a atividade econômica nas empresas privadas, o ensino, a saúde e os bancos.
A Grécia vive nesta quarta-feira uma nova greve geral de 24 horas. Está prevista a paralisação de todos os serviços públicos, os voos e o transporte ferroviário, assim como a atividade econômica nas empresas privadas, o ensino, a saúde e os bancos.
A Grécia vive nesta quarta-feira uma nova greve geral de 24 horas. Está prevista a paralisação de todos os serviços públicos, os voos e o transporte ferroviário, assim como a atividade econômica nas empresas privadas, o ensino, a saúde e os bancos.
Centenas de funcionários públicos ocuparam diversos ministérios em Atenas nesta terça-feira (4), em protesto contra os planos do governo de suprimir até 2015 entre 150 mil e 200 mil empregos públicos, com a desculpa de reduzir o déficit das contas estatais.
Com uma economia em queda acentuada e uma recessão cada vez mais profunda, o governo grego anunciou o que há muito era esperado. O país não vai conseguir cumprir as metas de déficit orçamentário de 2011 e de 2012 fixadas no plano de resgate da União Europeia e do FMI. O governo anunciou também mais uma impopular medida de austeridade. Num país onde dados oficiais apontam um desemprego acima dos 16%, serão demitidos 30 mil funcionários públicos.
O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, convocou para hoje (1º) uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para aprovar a redução de 30% do número de funcionários públicos e o Orçamento para 2012, com corte nas despesas do Estado grego. A reunião começou às 15h (horário local) e é considerada crucial pelos meios de comunicação, pois são esperadas decisões sobre as medidas de ajustamento.
Milhares de pessoas participaram na última quarta-feira (28) nas manifestações organizadas pelos sindicatos classistas – em Atenas, Salônica e outras cidades gregas – contra o novo roubo fiscal que leva o povo à bancarrota.
A Grécia vive nesta quinta-feira (29) mais um dia de protestos. Representantes de várias categorias profissionais, liderados por funcionários públicos gregos, fazem piquetes em frente aos ministérios em Atenas. Eles são contrários às propostas do governo como privatizações e aumento de impostos. A manifestação é comandada pela Confederação dos Sindicatos de Funcionários Públicos.
Uma série de protestos e anúncios de paralisações marca o dia hoje (27) nas principais cidades da Grécia. Enfrentando a pior crise econômica da sua história recente, o país ameaça intensificar as decisões internas, que podem levar a demissões e mais reajustes de impostos e tarifas, incluindo as que envolvem movimentações imobiliárias. Sindicatos e organizações de diferentes linhas ideológicas apoiam as manifestações.
Em 14 de setembro a Universidade Federal do Rio de Janeiro promoveu um seminário sobre o 140º aniversário da Comuna de Paris, do qual participou Nikos Seretakis, representante do Partido Comunista da Grécia que apresentou sua contribuição no debate intitulado "O poder popular e as organizações dos trabalhadores". O Portal Vermelho reproduz a seguir a íntegra de sua apresentação.
O governo da Grécia prepara para esta semana o anúncio de um pacote de privatizações. A nova medida aumentará o desemprego e elevará preços, de acordo com sindicatos gregos. A desculpa do governo é "buscar alternativas" para pagar a dívida pública do país e não deixar o sistema financeiro na mão.