Em greve desde o dia 1º de março os educadores da rede estadual voltaram a se reunir em assembléias na sexta, 6, e aprovaram a manutenção da paralisação
As assmbléias serão realizadas em todas as regiões do estado e decididão se a greve continua ou não
O movimento grevista liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Rio Grande do Norte (Sinte RN), além de Natal, se expande pelo interior. Mossoró e Canguaretama são cidades nas quais todas as escolas já aderiram à greve. Na capital, a maioria dos complexos educacionais estão sem professores do quadro permanente em sala.
O Governo do Estado não irá atender às reivindicações que motivaram a paralisação de professores e servidores iniciada segunda-feira (02). A secretária estadual de Educação e Cultura, Betânia Ramalho, declarou que o Executivo não tem condições financeiras de satisfazer o pedido do sindicato, que luta pelo cumprimento do plano de carreira assim como do piso estabelecido nacionalmente. “A melhor saída é sentar para conversar, de modo que os alunos não saiam prejudicados”, disse a secretária.
A Prefeitura de Natal só negocia a manutenção dos salários dos professores sem os cortes depois de que os profissionais cumpram a determinação do juiz Airton Pinheiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública, que ordenou o fim da greve. Essa informação foi dada pelo procurador-geral do município, Bruno Macedo. O corte do ponto dos professores grevistas de Natal começou a partir da última sexta-feira (18).
Bancada que apóia o governo Roseana Sarney frustrou a expectativa dos grevistas que queriam uma audiência pública na Assemnbléia para discutir a situação da educação e encontrar uma solução para pôr fim à greve iniciada no dia 1º de março.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) recebeu no final desta manhã a notificação da justiça determinando o retorno dos professores da rede municipal as salas de aula. A coordenadora geral do sindicato, Fátima Cardoso, afirmou que o Sinte irá discutir junto a assessoria jurídica que medidas tomar para recorrer da decisão, inclusive solicitando uma audiência de conciliação.
Primeiro dia de greve foi marcado por manifestações em frente à sede do governo estadual e debates na Assembléia Legislativa.
Essa foi decisão tomada pela assembleia regional da categoria promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) ontem (dia 30) no auditório da Fetiema. A motivação para o protesto é o emperramento das negociações com o governo sobre o Estatuto do Educador estadual.
O juiz José Américo Abreu Costa, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luis, proferiu nesta terça-feira (13), uma decisão determinando o reinício imediato das aulas nas escolas da rede pública municipal.
Com a maioria dos professores municipais vestidos de preto e portando uma vela na mão, os educadores saíram, nesta quinta-feira, em cortejo fúnebre, da praça Deodoro ao Cemitério do Gavião com o intuito de enterrar o aumento de 8% ao magistério, dado pela Prefeitura de São Luís e aprovado pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal, na sessão do último dia 16. Somente os vereadores Rose Sales e Fernando Lima, ambos do PCdoB, e Albino Soeiro (PSC) deram votos contrários.