Professores de escolas públicas de todo o país param as atividades nesta terça-feira (16) para pedir o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial para a categoria. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo menos em 11 estados os sindicatos locais prepararam assembleias e outras atividades de mobilização.
Os trabalhadores das universidades federais, em greve há 60 dias, chegaram nesta terça-feira (9), em Brasília, para pressionar o governo federal a abrir as negociações da campanha salarial. Um acampamento foi montado no gramado da Esplanada dos Ministérios na manhã de hoje reunindo grevista de 47 universidades federais. O acampamento, que permanece armado até quinta-feira (11), pretende reunir cerca de mil trabalhadores de universidades públicas de todo o Brasil.
Cerca de cinco mil pessoas participaram da assembleia realizada nesta quarta-feira (3), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde ficou decidido que a greve, iniciada há 55 dias, vai continuar até que seja feito um acordo com o Governo.
A data para paralisação da categoria ainda não foi definida, mas os professores estão dispostos a cruzar os braços casos não haja uma proposta satisfatória por parte do governo.
Os servidores retomaram a greve, e agora são os professores que vão discutir uma paralisação
Os professores da rede estadual de Santa Catarina decidiram, no início da noite desta segunda-feira (18), pôr fim a uma greve que já durava mais de dois meses. Em assembleia estadual realizada em Florianópolis, a classe optou por voltar às salas de aula após 62 dias de paralisação. Mesmo assim, ressalvaram, o estado de greve continua.
Nota da Comissão Política do PCdoB de Florianópolis sobre a greve dos professores do estado de Santa Catarina:
A deputada estadual Angela Albino (PCdoB) participou, nesta segunda-feira (18), da assembleia estadual dos professores, realizada no Centrosul, na capital. Em conversa com a imprensa, a deputada destacou que a luta por um plano de cargos e salários justo para os professores e professoras vai continuar.
Em pelo menos três estados – Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina –, os professores da rede estadual de ensino estão em greve há mais de 30 dias e exigem aumento de salários, entre outras reivindicações. Em Santa Catarina, a paralisação já dura 56 dias.
Hoje acontece uma reunião entre o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e o Governo federal para tratar da campanha salarial e outras reivindicações.
A greve dos técnicos administrativos das universidades federais já completou 23 dias e ainda não foi reaberta a negociação da categoria com o Ministério do Planejamento. De acordo com a coordenadora-geral da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Léia Oliveira, a expectativa é que esta semana a pasta responda ao pedido de agendamento de uma nova audiência.
Há duas semanas, os parlamentares comunistas buscaram interferência do Ministério na situação da greve dos professores de Fortaleza. O objetivo é contribuir para buscar soluções visando a implantação do piso salarial.