A greve dos bancários segue forte em todo o Estado e chega ao nono dia com o registro de 387 agências paradas das 567 existentes no Ceará, o que representa 68,25% de adesão. Esse é o maior número registrado durante esta greve, demonstrando que o movimento segue firme em todo o Ceará.
Com o impasse nas negociações e sem nova proposta salarial dos bancos, categoria decide manter a paralisação por tempo indeterminado e se articula para ampliar a mobilização, que já atinge cerca de 11 mil agências do país.
Reunidos em assembleia na última terça-feira (13/10) para avaliar a greve da categoria, os bancários do Ceará decidiram pelo fortalecimento do movimento paredista em todos os principais corredores bancários de Fortaleza e no interior do Estado.
O Procon Fortaleza ingressou, na última sexta-feira (09/10), com ação civil pública contra a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e sete instituições financeiras que prestam serviços na capital. O Procon requer à Justiça que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que não haja prejuízo financeiro aos clientes que tenham contas a pagar durante o período de greve, bem como salários, transferências ou depósitos a receber.
Foram aprovados por unanimidade pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), na última sexta-feira (09/10), a redefinição do Calendário Universitário de 2015 e o Calendário Universitário para 2016. O reinício das atividades letivas se dará quarta-feira (14/10), com a antecipação do feriado do Dia do Professor para terça-feira (13). Ficou garantida a reposição integral do período de paralisação, compreendendo 17 semanas de aula.
Se em nível nacional a greve dos bancários está grande, na Bahia ela está especialmente forte: mais de 900 das cerca de 1.100 agências do estado estão paralisadas. Segundo o dado mais atualizado da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), 8.763 das 23.110 mil agências do país já aderiram ao protesto.
Por Juliana Cunha
O Procon Fortaleza realizará, nesta sexta-feira (09/10), coletiva de imprensa para anunciar um conjunto de medidas administrativas e jurídicas que serão tomadas pelo órgão a fim de garantir que sejam respeitados os direitos dos consumidores da Capital durante o período de greve dos bancários. O objetivo é minimizar os impactos da paralisação, garantindo os serviços essenciais prestados pelas agências.
O terceiro dia de greve dos bancários no Ceará foi marcado por uma adesão cada vez mais crescente. O levantamento do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) feito na última quinta-feira (08/10) contabilizou 356 agências paradas, representando 62,79% das 567 existentes no Estado.
Em apenas três dias de paralisação, a greve dos bancários teve um crescimento expressivo no número de agências e trabalhadores engajados. Se na terça-feira (6) em que foi deflagrada a greve atingia 6.251 das 23.110 mil agências do país, hoje (8) esse número já passou para 8.763 agências, segundo levantamento da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
Na última quarta-feira (07/10), segundo dia de greve dos bancários, a categoria intensificou a mobilização e dobrou o número de agências paradas no Ceará. Segundo balanço do Sindicato dos Bancários do Ceará foram registradas 342 agências paradas (representando mais de 60% de adesão) contra 172 apuradas no primeiro dia. No total, existem no Estado 567 agências. Neste segundo dia, das 262 agências da Capital, 153 aderiram ao movimento. Já no Interior, das 305 agências, 189 estão paradas.
Paralisação da categoria iniciada na terça-feira (6) já inclui 38 mil trabalhadores somente em São Paulo; proposta dos bancos é a pior desde 2004.
Os bancários estão em greve por melhores condições de trabalho, contratações, segurança e reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%). As reivindicações da categoria foram defendidas pelos deputados Daniel Almeida (BA) e Chico Lopes (CE), ambos do PCdoB, em discursos no plenário da Câmara, em Brasília, quando manifestaram apoio a categoria e criticaram os banqueiros.