A aula desta vez saiu das salas e partiu para as ruas. Mas aula de cidadania e de como uma nação deve encarar seus desafios e lutar pelas questões mais cruciais para o desenvolvimento do país e a melhoria de vida das pessoas. Nesta terça-feira (18) mais de 3 milhões de profissionais da rede pública de ensino da educação básica ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) continuam em greve em defesa da valorização dos trabalhadores e da educação pública.
A greve geral convocada unitariamente pelo movimento sindical do Paraguai “Em defesa da soberania da Pátria” para o dia 26 de março (quarta-feira) tem ampliado apoios “contra o congelamento salarial, a privatização e o entreguismo selvagens” defendidos pelo presidente Horácio Cartes e expressos na lei de Aliança Público-Privada (APP), aprovada recentemente.
Por Leonardo Wexell Severo*, na ComunicaSul
Camponeses colombianos realizam nesta segunda-feira (17) uma grande mobilização social na capital Bogotá. Estima-se que mais de 20 mil pessoas se unam para reclamar ao Governo o cumprimento dos acordos negociados após a greve agrária do ano passado.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocou uma paralisação para esta segunda-feira (17), terça (18) e quarta (19) para defender a lei do piso salarial, uma política de carreira e jornada de trabalho adequada aos profissionais da educação. “Não é apenas a questão salarial”, diz Marilene Betros, dirigente da CTB. “É a nossa luta pelo respeito à lei 11.738/2008 sobre o piso salarial nacional para os profissionais da educação no país”, defende.
Professores de escolas de todo o país vão se mobilizar pela educação pública de qualidade nos próximos dias 17, 18 e 19. Na quarta-feira (19), mais de cinco mil pessoas de todo o país estarão reunidas em Brasília, para um ato em defesa da educação, em uma tenda que será montada em frente ao Congresso Nacional.
Os metroviários de Minas Gerais paralisam as atividades próxima quarta-feira (19). A categoria aprovou a greve, pelo menos por um dia, em assembleia realizada na noite desta terça-feira (11), na Estação Central do Metrô, no Centro de Belo Horizonte.
A greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que já dura mais de 20 dias, pode chegar a um desfecho na próxima semana. O comando do movimento foi recebido em Brasília pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges, que, além de avaliar as reivindicações, discutiu com os grevistas um plano de reestruturação da carreira.
A chuva de terça-feira (11) na capital paulista não espantou os mais de três mil alunos e professores que saíram às ruas exigir melhorias nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) no estado de São Paulo. Os funcionários estão em greve desde o dia 17 de fevereiro, já aconteceram três grandes manifestações e até agora o governador Geraldo Alckmin não se manifestou para resolver a questão.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Durante toda a manhã da última segunda-feira (10), centenas de servidores municipais de Petrolina (PE) promoveram uma parada de advertência. Os servidores cruzaram os braços e protestaram em frente à prefeitura para exigir melhores condições de trabalho.
A metalúrgica Sian de Camaçari (BA) paralisa as atividades, a partir do próximo dia 17, durante 30 dias para evitar demissões. A decisão foi acordada entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, filiado à CTB, como forma de preservar os empregos.
Os garis da cidade do Rio de Janeiro conquistaram no último sábado (8) um piso salarial de R$ 1.100, após greve de oito dias para cobrar melhorias nas condições laborais. A audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) se arrastou durante toda a tarde de sábado e chegou ao fim com a aceitação da administração Eduardo Paes (PMDB) da última proposta feita pelos representantes da categoria.
Trabalhadores dos Correios do Centro de Distribuição Domiciliar de Vila Cava (CDD), no Rio de Janeiro, decidiram cruzar os braços, nesta segunda-feira (10), diante das péssimas condições de trabalho.