Reparação coletiva representam uma nova etapa na garantia de direitos para essas comunidades, podendo influenciar a votação do marco temporal no STF
A ação policial deixou pelo menos três indígenas feridos com balas de borracha e foi realizada sem mandado judicial.
No documento entregue à CPI da Covid, comissão da OAB denuncia que o conjunto dos atos comissivos e omissivos implementados sob orientação do presidente “submetem índios a condições que tendem a provocar suas destruições físicas”.
Na Reserva Indígena de Dourados, a mais populosa do país, vivem 18 mil indígenas Guarani Kaiowá e Terena dividindo 3.475 hectares.
Em manifesto Guarani, os índios esclarecem os motivos que levaram a ocupar a casa da Presidência em São Paulo. "Fizemos isso porque o governo Temer invadiu a nossa casa, a Terra Indígena Jaraguá anulando nossa demarcação". Segundo eles, Temer também invandiu a cada do índio em Brasília que é a Funai colocando um general e ruralista no comando, denunciam em vídeo, em língua nativa. Eles pedem a anulação da Portaria 663 do Ministério da Justiça.
A Foodfirst Information and Action Network (Fian), organização que reúne internacionalmente diversos movimentos sociais e entidades, lançou nesta quarta-feira (16), em Brasília (DF), a versão em português da 8ª edição do "Observatório do Direito à Alimentação e à Nutrição". Com periodicidade anual, a publicação monitora o cenário da segurança alimentar em diversas partes do mundo.
Após o velório do agente de saúde Guarani-Kaiowá, Clodiodi Rodrigues Souza, assassinado por fazendeiros no município de Caarapó (MS), as lideranças indígenas da região entregaram à Defensoria Pública da União (DPU), nesta quinta-feira (16), uma carta de reivindicações e solicitaram apoio da instituição na intermediação das demandas de demarcação das terras.
Um vídeo publicado na página Survival International comprova o exato momento em que fazendeiros armados atacam os índios Guarani-Kaiowá, que ocupavam desde domingo (12), o território chamado de Toropaso, dentro da Fazenda Yvu, no Mato Grosso do Sul.
Logo na abertura do filme “Atrás da Pedra – Resistência Tekoa Guarani” (2016), o líder indígena David Karai Popygua pergunta: “Como a gente vai comprovar documento se foi tirado o direito da gente ter a nossa terra?”. O documentário de Thiago Carvalho parte da luta do povo Guarani M’Bya em São Paulo, na região do Jaraguá. Mas diz muito sobre o paradoxo – imposto por nossa civilização – relativo ao direito dos povos originários ao próprio espaço.
Por Alceu Luís Castilho
Rio Grande do Sul. Beira do Rio Camaquã. 1600. Já ia um século da ocupação de Pindorama, mas ainda viviam pelas imediações do rio e da Lagoa dos Patos, os índios Guarani, chamados pelos brancos de Carijós, bem como os chamados Patos. Eles tinham avistado os primeiros homens brancos em 1532 quando uma nau portuguesa entrou pelo sangradouro da Lagoa dos Patos. Receberam os estranhos com hospitalidade.
"É a mesma coisa que a gente chegar na casa de alguém e falar: 'eu descobri essa casa’. É que nem se fosse assim aqui, nas histórias”. A frase é de Charlie, integrante dos Brô MCs, grupo indígena de rap que é original de uma cidadezinha próxima de Dourados (Mato Grosso do Sul), na divisa do Brasil com o Paraguai.
O Ministério Público Federal no Mato Grosso do Sul (MPF/MS) conseguiu a suspensão imediata de todas as atividades da empresa Gaspem no estado, acusada de ser a responsável pela desocupação ilegal de terras e morte de lideranças indígenas. A Polícia Federal deve lacrar a sede da empresa, que fica em Dourados, em 48 horas.