A situação dos imigrantes haitianos no Brasil está cada dia mais grave, eles chegam em grande número quase que diariamente no país e a estrutura para recepcioná-los é precária. Na última semana, mais de 700 trabalhadores chegaram do Acre em São Paulo, destes, apenas 200 foram abrigados na Casa do Imigrante, na capital paulista, capacidade máxima da entidade.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Para discutir o apoio humanitário aos imigrantes haitianos no Brasil, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) convocou nesta sexta-feira (25), em Brasília, reunião com autoridades dos governos do Acre e de São Paulo. O pedido de audiência pública foi apresentado na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Há alguns meses, tocamos aqui no problema dos imigrantes haitianos, que se acumulavam como gado, em um ”abrigo” no Acre, enquanto o governo acreano pedia, a Brasília, o fechamento da fronteira com o Peru, para diminuir o fluxo de “refugiados”.
Por Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
Na 150ª sessão realizada em Washington entre 20 de março e 4 de abril de 2014, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu ao governo dominicano para agir com urgência no sentido de garantir o direito à nacionalidade das pessoas afetadas pela decisão do Tribunal Constitucional nº168/13, de 23 de setembro de 2013, que deixou apátridas "mais de 210 mil cidadãos dominicanos de ascendência haitiana”, disse a CIDH.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Haiti expressaram nesta terça-feira (8) preocupação com a seca prolongada que afeta grande parte do país e que provocou receio sobre uma eventual crise alimentar para a qual o governo não está preparado.
Milhares de pessoas protestaram neste sábado (29) no Haiti contra o governo do presidente Michel Martelly, pedindo sua renúncia. Com o apoio de partidos de oposição, os manifestantes alegam que Martelly não tem feito o suficiente para aliviar a fome no país desde que tomou posse, em maio de 2011.
Organizações sociais no Haiti denunciam a falta de empenho do governo de Michel Martelly em convocar eleições para o senado, municipal e local . A convocação deveria ter ocorrido ainda em 2011. “O mês de janeiro não foi de repouso na vida política e social haitiana. O governo não conseguiu marcar uma data para a organização das eleições”, denunciou o boletim “Travayè é Péyizan da Aliança dos Trabalhadores e Camponeses do Caribe.
Violações sexuais nas ruas pelos soldados dominicanos, pelos homens nos mercados públicos e, principalmente pelas autoridades judiciais. Assim vivem as haitianas que moram na fronteira com a República Dominicana.
O pobre distrito de Bel-Air, em Porto Príncipe, Haiti, acaba de reinaugurar a escola primária Fabre Geffrard. Destruída pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, a unidade foi reerguida com apoio da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) e tem agora seis salas de aula espaçosas, escritórios, cozinha, área de lazer, cafeteria e banheiros.
Em 2014, completam-se dez anos de presença da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti e quatro anos do terremoto que devastou e agravou a frágil situação deste que é o país mais pobre da América Latina.
Por Luiz Inácio Lula da Silva*, no El País
A Marinha da República Dominicana anunciou esta semana na imprensa local que foram presas nos dois primeiros meses do ano, 282 pessoas tentando viajar ilegalmente para a Ilha Boriquen, onde fica Porto Rico.
León Delanoi, coordenador da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Dominicana de Religiosos (Condor) apela para que o presidente Danilo Medina restitua a nacionalidade ao dominicanos descendentes de haitianos. Na tarde de ontem, Delanoi comandou uma marcha com centenas de pessoas em frente ao Palácio Nacional da República Dominicana.