Em comunicado emitido na noite desta quinta-feira (21), o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, qualificou de “grande crime” o assassinato de três comandantes das Brigadas Ezzeddin Al-Qassam, braço militar do movimento palestino
O chefe da liderança política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mashal, afirmou nesta quinta-feira (21) que o regime israelense perpetra um verdadeiro holocausto na Faixa de Gaza.
A trégua de 72 horas em Gaza, aceita por grupos de resistência palestinos, é a última chance para um cessar-fogo duradouro, aponta um dos membros da alta cúpula da liderança política do Hamas (Movimento Palestino Resistência Islâmica), Abu Musa Marzuq.
O enviado especial chinês para a questão do Oriente Médio, Wu Sike, encontrou-se na quinta-feira (24) com o presidente do Birô Político do Hamas, Khaled Meshaal, para intermediar os conflitos Israel-Palestina.
Um dia antes de o governo israelense ter decido invadir Gaza por terra, algo que não acontecia desde 2009, o Hamas entregou ao Egito uma lista com dez condições para que fosse atingida uma trégua de dez anos.
O exército israelense atacou o território sírio em represália pela morte do adolescente israelense nas Colinas de Golã em consequência da explosão de um veículo em que viajava.
Para começar, é óbvio que a reconciliação é um assunto dos palestinos e ninguém tem o direito de vetá-la, já que nós, palestinos, não interferimos nos assuntos internos de outros países. Sabemos de antemão que os israelenses buscam qualquer pretexto para fazer fracassar as negociações colocando a culpa nos palestinos.
Por Mohamed Odeh*, especial para o Vermelho
Nesta quinta-feira (24), após uma reunião de 6h, o Gabinete de Segurança de Israel decidiu suspender definitivamente as negociações de paz com os palestinos e cumprir as ameaças de sanções econômicas à Autoridade Palestina. Trata-se de uma resposta oficial à reconciliação entre os partidos políticos Hamas, de orientação islâmica, que governa a Faixa de Gaza, e Fatah, que está à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no governo da Cisjordânia.
Quando a notícia circulou, há alguns dias, sobre a vinda a Beirute [capital do Líbano] do chefe do birô político do Hamas [movimento de resistência islâmica da Palestina], Khaled Meshaal, para participar de uma conferência sobre Jerusalém, muitos interpretaram o passo como parte de uma melhoria das relações com o Hezbollah [partido da resistência libanesa], depois de a crise síria ter causado uma tensão entre os dois movimentos de resistência.
Por Amal Khalil*, no portal Al-Akhbar
O partido Hamas, que governa a Faixa de Gaza, expressou preocupação pela possibilidade de um acordo com Israel levar a Autoridade Palestina e o mundo árabe a ainda mais concessões, em resposta à notícia de que a Liga Árabe (LA) aceitará o princípio de “trocas de terras” com Israel. Nesta quarta-feira (1o), o Hamas pediu ainda a intervenção do Egito contra as violações do cessar-fogo (mediado pelo governo egípcio) que pôs fim à operação militar contra a Faixa de Gaza, em novembro passado.
O presidente estadunidense Barack Obama não tem um plano para resolver o conflito palestino-israelense e sua política é favorável a Israel, afirmou o líder do movimento Hamas, Khalid Meshaal, em declarações publicadas na última sexta-feira.
A visita do presidente estadunidense, Barack Obama, aos territórios ocupados palestinos só provocará mais divisões, advertiu um destacado membro do Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas), Mahmud al-Zahar.