O senador Paulo Paim (PT-RS) informou que será o novo relator do projeto de lei que criminaliza a homofobia e está em tramitação na Comissão de Direitos Humanos (CDH). O projeto inclui a homofobia entre os crimes punidos pela lei de racismo, que já criminaliza a discriminação por religião, etnia e procedência nacional. O senador disse que vai buscar o consenso para levar o projeto à votação e aprovação na comissão.
O recente caso da morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, que foi qualificado como latrocínio pela Polícia Civil de Recife foi considerado emblemático para o governo federal. A posição da Secretaria Nacional de Direitos Humanos é que o crime teve motivação homofóbica e o caso uma demonstração da fragilidade do sistema de segurança pública brasileiro.
As denúncias de violência contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) estão aumentando, mas muitas vítimas ainda temem relatar às autoridades competentes as agressões, além dos que deixam de denunciar por desconhecimento de seus direitos ou por não saber como fazê-la.
“Eu fiquei surpreso com a presença das pessoas nesta audiência (sobre a cura gay) tão numerosa. Eu não vejo essa disposição quando se trata do enfrentamento ao trabalho escravo, da exploração sexual de crianças, das pessoas com deficiências. Curioso que as pessoas lotem essa audiência para tratar deste tema. É um cristianismo bem seletivo”, disse o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) ao Pastor Silas Malafaia.
Se a sexualidade é natural, como ela pode ser uma ameaça? Por quê ela incita tanto ódio? Em 1996, psicólogos da Universidade da Geórgia comprovaram o que se suspeitava a muito tempo, mas que nunca havia sido provado antes: homofóbicos sentem atração por pessoas do mesmo sexo. Confira o vídeo e veja como eles chegaram a esta conclusão.
Depois de ter sido agredido por dois homens, em São Paulo (SP), na segunda-feira (3), o estudante de Direito, André Baliera, de 27 anos, tem sido alvo de acusações que partem dos advogados dos acusados. A polícia investiga se o crime tem relação com preconceito por conta da opção sexual do estudante, que é homossexual. Para evitar distorções e chamar a atenção para que os agressores sejam efetivamente punidos, Baliera gravou depoimento em vídeo. Emocionado, ele agradece o apoio e pede justiça.
O número de municípios que possuem órgãos oficiais para tratar de políticas de direitos humanos mais que dobrou entre 2009 e 2011, passando de 1.408 para 2.941, um aumento de 52,9%. Ainda assim, apenas 79 têm políticas efetivas para o combate à homofobia, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic) de 2011, divulgada nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.
Por Jean Wyllys*
Homossexualidade não é doença. Essa foi à frase mais ouvida durante audiência pública realizada pela Comissão de Seguridade Social da Câmara que debateu, nesta quarta-feira (7), “O exercício profissional do psicólogo, a ética e o respeito à homoafetividade". A reunião debateu a Resolução do Conselho Nacional de Psicologia, que impede os psicólogos de colaborarem com eventos e serviços que proponham o tratamento e a cura da homossexualidade.
Criei, anos atrás, o humorado Troféu Frango para premiar bizarrices em geral – quem é leitor deste blog já está acostumado com ele. Hoje, o Frango vai para o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
Por Leonardo Sakamoto*
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), por meio de sua Secretaria de Políticas Sociais, participou da oficina “Construindo Igualdade e Oportunidades no Mundo do Trabalho: Combatendo a homo/lesbo/transfobia”. O evento foi promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pela Unaids, em parceria com as centrais sindicais. Entre os encaminhamentos, as centrais se comprometeram em elaborar campanha sobre o tema e promover estratégias de combate a homofobia.
Desta quarta-feira (17/10) até a próxima sexta (19), a Secretaria de Educação do Estado promove um encontro de professores, gestores, representantes de movimentos sociais e de universidades para discutir a implementação de temas relacionados ao racismo, sexismo e homofobia no currículo das escolas baianas. Ao final, um documento será confeccionado para nortear as práticas pedagógicas dos docentes.