A Organização de Estados Americanos (OEA) aprovou a criação de uma comissão especial para avaliar, até o dia 31 de julho, a situação política e jurídica em Honduras e resolver o impasse entre seus integrantes sobre o momento ideal e as condições para o retorno do país ao órgão.
O ex-presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya assegurou nesta segunda-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) não pode negar a "tragédia" que Honduras vive e pediu a seu secretário-geral, José Miguel Insulza, que seja "conseqüente" com o exemplo que deu ao condenar o golpe de Estado nesse país.
Os chanceleres que assitem à Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), em Lima, Peru, iniciam seus trabalhos, nesta segunda, discutindo o tema da possível reincorporação de Honduras ao Sistema Interamericano. No domingo, o secretário-geral do organismo, José Miguel Insulza, criticou a lei do Arizona que criminaliza imigrantes.
Um enfrentamento armado entre policiais e camponeses deixou pelo menos um morto e um ferido neste sábado (5), na região de Bajo Aguán, na costa atlântica, a parte mais atrasada de Honduras. A informação foi dada pelas autoridades do governo hondurenho.
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, descartou na noite de quarta-feira (2) a possibilidade de retornar a Honduras por considerar que em sua chegada seria entregue às "cortes golpistas" que não respeitariam seus direitos humanos.
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya considerou "lamentável" a postura do colombiano, Álvaro Uribe, em favor do reconhecimento do governo de Porfirio Lobo, eleito durante o regime que sucedeu o golpe de Estado de junho de 2009.
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya deve seguir nesta terça-feira (11) para a Venezuela depois de iniciar ontem, pelo Equador, uma série de visitas aos presidentes sul-americanos. O objetivo é entregar uma proposta de acordo político para o "restabelecimento da democracia e da reconciliação nacional" em seu país. As informações são da agência oficial de notícias do Equador.
Após ameaça dos países latino-americanos de boicotarem a Cúpula União Europeia-América Latina e Caribe, a Espanha cedeu à pressão, limitando a participação do presidente de Honduras, Porfírio Lobo, no evento.
Nesta terça-feira (04), o governo do presidente hondurenho Porfirio ‘Pepe’ Lobo instalou no país a Comissão da Verdade. O mecanismo, que tem o apoio da comunidade internacional e da Organização dos Estados Americanos (OEA), está sendo fortemente criticado pelas organizações de direitos humanos. A sugestão é que seja criada uma comissão alternativa que torne público de imediato tudo o que ocorreu após o golpe de Estado Militar, em 28 de junho de 2009.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, alertou hoje na Cúpula Extraordinária da Unasul sobre o perigo de apressar o reingresso de Honduras, sem ter avançado satisfatoriamente no processo de reconciliação nacional. O encontro da Unasul reúne na capital argentina, Buenos Aires, lideranças da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Com cinco repórteres assassinados no último mês, Honduras encabeça hoje a lista dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, setor fortemente golpeado desde a ruptura da ordem institucional em junho passado. As vítimas pertencem a diferentes meios de comunicação e de diversas regiões do país e o único ponto em comum até agora é que todos os crimes permanecem impunes.
O presidente das Honduras, Porfírio Lobo e o embaixador dos Estados Unidos no país centro-americano, Hugo Llorens, inauguraram, nesta quinta-feira (08/04), as instalações de uma base naval financiada pelos estadunidenses, supostamente criada para combater o narcotráfico na região.