De acordo com o professor José Luís Oreiro, Produto Interno Bruto continua sem tração.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 subiu 0,99% em fevereiro.
Trabalhadores tiveram o menor rendimento da série histórica do IBGE, iniciada em 2012
Depois de longo tempo convergindo para a integração nacional, a economia nacional aponta para a desintegração, recolocando o problema que foi central no passado.
Onda de aumento de preços afetou toda a região, mas problemas domésticos contribuíram para que país fosse pior, aponta a BBC News Brasil.
“Enquanto o ministro da Economia multiplica seu dinheiro nos berços da preguiça produtiva, as trágicas estatísticas do emprego formal revelam que de cada 100 postos de trabalho gerados, 83 pagam até dois salários mínimos, que inclui as formas legalizadas de precarização”, afirma o presidente nacional da CUT, em artigo publicado pelo Poder 360.
Para pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Unicamp, queda do rendimento dos trabalhadores e elevada taxa de desemprego são entraves à retomada.
Trata-se da quinta queda consecutiva do indicador, segundo o IBGE.
De acordo com artigo publicado no G1, após dois trimestres de queda, recuperação em ‘V’ anunciada por Guedes ganhou outro desenho. Com inflação nas alturas, renda em queda e juros subindo, economistas ouvidos pelo portal apontam para quadro de estagflação e risco de retração em 2022.
Para professor de Economia da UnB, recessão é efeito da alta dos juros e do corte nos gastos com a assistência social.
Dados da PNAD mostram que inflação também corrói a massa salarial. “Apesar do desemprego ter caído, a combinação de salários estagnados com inflação alta cria as bases para um crescimento tímido ao longo de 2021 e 2022”, analisa André Perfeito.
Desocupação é de 12,6% e subutilização, de 26,5% no trimestre encerrado em setembro.