Pelo menos, 170 pessoas foram mortas nos quatro últimos dias, no Iêmen, em consequência dos choques entre os combatentes de Al-Qaida e tropas governamentais.
Mais de 140 rebeldes islâmicos morreram nas últimas 72 horas por uma ofensiva do Exército de Iêmen, assegurou nesta quarta-feira (11) o governo, enquanto tenta impulsionar a transição, aparentemente despojando-se da pesada herança do ditador Ali Abdulá Salé.
Por algumas semanas no começo do inverno de 2009, um avião observador sobrevoou o povoado de al-Majala, no sul do Iêmen. A aeronave, provavelmente americana, não era vista como ameaça. Afinal, havia 7 anos desde a última ação militar dos EUA no Iêmen, quando um avião não tripulado matou seis militantes ligados à Al-Qaeda.
Por Chris Woods*
O governo iemenita aprovou neste domingo (08) um projeto de lei para outorgar imunidade ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, tal como estabelece o plano do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo) para buscar uma saída à crise no Iêmen.
ONU não se importou com assassinatos num país sem reservas petrolíferas e cujo ditador apoiava a “guerra contra o terror”.
Por Mónica Prieto, no Periodismo Humano
O presidente do Iêmen, Ali Abdulá Salé viajou nesta quarta-feira para a Arábia Saudita para formalizar a transferência de poderes no Iêmen, depois de quase 10 meses de protestos populares, anunciaram fontes do governo, em meio ao ceticismo da oposição.
Ali Abdulá Salá, chefe de governo do Iêmen, disse que irá deixar o cargo nos próximos dias, mas sem prometer uma data precisa. Salé opôs-se às pressões populares por sua renúncia aplicando um forte esquema de repressão, desde que os protestos populares tiveram início há nove meses.
O presidente do Iêmen, Ali Abdulá Salé autorizou o governo a negociar com partidos opositores que exigem a renúncia do mandatário uma transferência de poder no Iêmen, enquanto o Exército informou ter derrotado algumas milícias islamistas radicais em Abyan.
Pelo menos sete pessoas morreram nesta segunda-feira (5) na cidade de Jaar, no Iêmen, em um bombardeio aéreo realizado pelas Forças Armadas do país contra supostas posições de oposicionistas islamistas, enquanto atritos entre partidários e oposicionistas multiplicaram a tensão na capital do país, Sanaa.
O ditador do Iêmen, Ali Abdulá Salé, voltará ao seu país ao fim do período de tratamento estabelecido pelos médicos na Arábia Saudita, disse uma fonte da Presidência iemenita à agência oficial de notícias "Saba".
Na noite passada (29), nove membros de uma tribo pró-governamental morreram e outros três ficaram feridos em um bombardeio aéreo do Exército iemenita que os atacou por engano ao pensar que se tratava de um grupo partidário da Al Qaeda.
As forças militares do Iêmen eliminaram um militante islâmico que era procurado, durante confrontos em Abyan, enquanto em outras áreas os protestos contra Ali Abdullah Saleh se fortaleceram, mas o governo continua reticente sobre a transição.