O presidente do Iêmen, Alí Abdulá Salé, não regressará a seu país, afirmou nesta sexta-feira (17) uma fonte saudita não identificada, reforçando a tese de uma conspiração nesse sentido entre as nações árabes do Golfo Pérsico.
A adminstração Obama está intensificando sua campanha de bombardeio secreto contra alvos no Iêmen, aproveitando a ausência do ditador do país, Ali Abdulá Salé, que está em tratamento médico na Arábia Saudita.
Os confrontos armados continuam, nesta terça (07), no sul de Iêmen, com balanço de 15 mortos. Enquanto isso, manifestantes pressionam pela transição, em meio à grande incerteza sobre o futuro do presidente Alí Abdulah Saleh, que sofreu queimaduras em 40% do corpo e tem um pulmão comprometido, como consequência do atentado que sofreu na sexta (03), segundo altos funcionários americanos citados pela cadeia CNN.
O ditador do Iêmen, Ali Abdulá Salé, discursou ao povo em uma gravação de áudio transmitida pela televisão oficial e acusou o chefe tribal opositor Sadeq al Ahmar e seus irmãos de estarem por trás do ataque cometido nesta sexta-feira (3) contra ele. Os Estados Unidos já estrilaram contra o ataque a seu protegido.
Por Humberto Alencar
Pelo menos 20 pessoas morreram, na madrugada desta segunda-feira (30), no Iêmen. Os confrontos se acirraram entre manifestantes contrários ao governo e forças de segurança, na Praça de Taëz, na capital Sanaa.
Pelo menos 24 pessoas morreram em combates em Sanaa, no Iêmen, na noite desta quarta-feira (25). Os combates envolveram manifestantes contrários ao governo e forças de segurança aliadas ao presidente Ali Abdallah Saleh, além de integrantes de tribos. Os confrontos provocaram o fechamento temporário do aeroporto e os voos foram desviados para Aden, ao Sul do país. No total, desde o último dia 23, já são 68 mortos em conflitos armados no país.
O presidente do Iêmen, Ali Abdulá Salé, lançou nesta quarta-feira (27) uma advertência sobre o perigo de uma guerra civil no país, acusando a oposição de "provocar os conflitos" entre manifestantes e simpatizantes da ditadura, que somente na terça-feira causaram a morte de mais de 30 pessoas.
Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades do Iêmen em protesto pela renúncia do ditador Ali Abdulá Salé nesta sexta-feira (13), denominada pela oposição como a "Sexta-feira da Decisão". Forças de repressão dispararam contra os manifestantes, matando três pessoas.
Representantes da oposição no Yêmen prometeram nesta segunda-feira (18) continuar a pressão para a renúncia do presidente Alí Abdulah Saleh, em vez de aceitar o conteúdo do plano de Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG).
Milhares de mulheres iemenitas protestaram em Sanaa e em outras cidades, neste sábado (16), enfurecidas com as observações do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, de que o Islã desaprova que mulheres participem ao lado dos homens nas manifestações que visam derrubá-lo do poder.
Manifestantes anti-ditatoriais e forças de segurança do Iêmen se enfrentaram na capital Sanaa nesta quarta-feira (13), provocando a morte de duas pessoas, enquanto a oposição aguardava esclarecimentos de mediadores árabes sobre os prazos de uma proposta de transferência dos poderes presidenciais.
Uma pessoa foi morta e centenas ficaram feridas depois que as forças de segurança do regime iemenita abriram fogo contra manifestantes na cidade portuária de Taiz. Os manifestantes protestavam contra o regime de Ali Abdulá Salé.
