Três atentados suicidas reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) deixaram pelo menos 142 mortos e 351 feridos em estado grave nesta sexta-feira (20) em Sanaa, capital do Iêmen, controlada desde janeiro pela milícia xiita dos ‘huthis'. Os números foram comunicados pelo Ministério da Saúde do país. Hospitais da capiatal apelam para doação de sangue para atender os feridos.

O enviado das Nações Unidas para o Iêmen, Jamal Benomar, retoma, nesta segunda-feira (9), as negociações para procurar uma saída pacífica à crise nesse país da Península Arábica, onde os rebeldes huti tomaram o poder.

O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, renunciou nesta quinta-feira (22), horas após o anúncio de que o primeiro-ministro iemita, Khaled Bahah, deixou o cargo. De acordo com o mandatário, o país predominantemente sunita está "em um beco sem saída" depois que a oposição xiita representada pelo movimento Houthi investiu contra o palácio presidencial.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa, nesta terça-feira (20), a crise no Iêmen, onde se registra uma tensa situação apesar do cessar-fogo acordado pelo governo e pelos rebeldes huti.

Concluído o Diálogo Nacional no princípio do ano, no qual emergiram acordos para a solução da crise que atravessa o país há mais de três anos, Iêmen se encontra no ponto de partida de um conflito cujas raízes são seculares.

Pelo menos 40 pessoas morreram em confrontos entre os rebeldes xiitas (houthis) e militantes da rede terrorista Al-Qaida, na península Arábica, no norte do Iêmen, informa o canal de televisão SkyNews Arabia.

A crise política entre o clã Houthi e o governo do presidente iemenita, Abd Rabu Manour Hadi, obrigou a suspensão nesta sexta-feira (19) dos voos internacionais, o que deixa o país em isolamento parcial do resto do mundo.

O Exército iemenita anunciou neste sábado (3) a morte de um chefe da Al Qaeda na península Arábica (Aqpa) durante a ofensiva iniciada na última terça-feira (29) na zona do sul do país.

Dezenas de pessoas foram mortas no Iêmen, inclusive ao menos três civis, em uma série de ataques com veículos aéreos não tripulados (drones) iniciados na parte sul do país, no sábado (19), e que ainda estariam ocorrendo.

Pelo menos 14 pessoas morreram nesta sexta-feira (27) e mais de 14 ficaram feridas em um ataque com morteiro contra um funeral na região de Al Sana, na província de Al Dalea, localizada a 245 quilômetros ao sul de Sanaa, informou uma fonte médica.

O Departamento de Estado norte-americano informou, nesta terça-feira (20), que a sua missão diplomática no Iêmen, uma das 19 embaixadas e consulados dos EUA no Oriente Médio e no norte da África fechados no começo do mês, retomou suas atividades após 20 dias suspensas, para prover “serviços públicos limitados”.

O Iêmen afirma ter frustrado uma conspiração da Al-Qaeda para fazer explodir oleodutos e conquistar o controle de alguns dos principais portos do país, que fica no sul da Península Arábica. Nesta quarta-feira (7), mm novo ataque com um avião não tripulado, ou drone (o quinto em menos de duas semanas), matou pelo menos seis pessoas, alegadamente suspeitos membros da Al-Qaeda.