Afinal, precisamos de novas eleições ou não? Daniel Almeida, líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, explica o que pensa a legenda neste momento de crise política:
Ao afirmar que Eduardo Cunha não possui as "condições mínimas" para assumir as responsabilidades como presidente da Câmara, o ministro Teori Zavascki reafirmou o óbvio mas ficou devendo a explicação essencial. Entre os mais de 200 milhões de brasileiros, Zavascki era o único legalmente capacitado para impedir que um personagem definido como "delinquente" pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot pudesse seguir no exercício de suas atividades.
Por Paulo Moreira Leite*, no Brasil 247
É inédito no Brasil o grupo Globo e associados estarem sob a mira do público, como agora. O feito é de entidades e ativistas que lutam pela democratização da mídia e fizeram nesta quinta-feira (5), na Avenida Paulista, em São Paulo, o enterro do chamado Partido da Imprensa Golpista (PIG), que tem papel decisivo no golpe contra Dilma Rousseff. O ato, que também aconteceu em outros estados, denunciou a propriedade dos veículos de comunicação, nas mãos de sete famílias.
Por Railídia Carvalho
O parecer apresentado pelo Senador Antonio Anastasia, do PSDB, encaminhando para o recebimento da acusação da Presidenta Dilma Roussef, padece de um erro de trajeto que pode torná-lo imprestável, justamente porque:
Por Alexandre Morais da Rosa*, no Empório Jurídico
Líder do PCdoB na Câmara, o deputado Daniel Almeida (BA) destaca que o relator da Comissão do Impeachment do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), praticou as chamadas “pedaladas fiscais”, quando era governador.
Com o objetivo de avaliar a conjuntura nacional e traçar uma estratégia para barrar a onda conservadora que mira os direitos sociais e trabalhistas, rasgando a Constituição Federal, o Conselho Político Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) aprovou resolução com ampla orientação para a defesa dos direitos e a resistência à onda golpista.
Na tarde de terça-feira (03), no centro de Itajaí, litoral catarinense, membros da União da Juventude Socialista (UJS) e representantes da Frente Brasil Popular realizaram um ato questionando a participação de senadores envolvidos em investigações de tráfico de drogas e corrupção e que deverão julgar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
É irrelevante a afirmativa de que a figura do impeachment está prevista na Constituição Federal. A quais razões terá atendido o ministro Celso de Mello quando decidiu ingressar de mala e cuia no grupo dos colegas boquirrotos, pronunciando-se sobre o mérito de matéria que brevemente, sabe ele e sabe todo o mundo, deverá julgar?
Por Roberto Amaral*, em seu blog
Chegamos a uma grande inversão de valores. O "avesso do avesso do avesso do avesso" aconteceu aos nossos olhos, há poucos dias: corruptos bradando contra a corrupção, numa Câmara presidida por um corrupto, para retirar do poder uma mulher que não é corrupta. A história, algum dia, contará todo esse transe.
Por Haroldo Lima*
O ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marcello Lavenère, um dos autores do pedido de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor, reafirmou durante sessão da Comissão que analisa a admissibilidade do pedido de afastamento no Senado, nesta terça-feira (3), que o pedido de impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, diferentemente do pedido contra Collor, não tem fundamento, pois não há crime de responsabilidade.
A TV Vermelho retransmite a sessão da Comissão Especial do Senado Federal que avalia o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Nesta terça-feira (3) a comissão ouve a defesa da presidenta.
No último domingo, 1 de maio, Dia do Trabalhador, centenas de pessoas se reuniram em Amsterdã, capital da Holanda, para demonstrar solidariedade ao Brasil em virtude da tentativa de golpe que ocorre no país.