Em artigo publicado neste domingo (4), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou que o impeachment defendido por ele e seu partido, o PSDB, é golpe ao afirmar que a presidenta Dilma Roussseff é honesta e não cometeu nenhum crime.
Por Dayane Santos
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, um dos seis ministros do PMDB que permanecem no governo após o anúncio da legenda de se desligar do governo federal, disse que não concorda com a decisão de seu partido.
O ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marcelo Lavenère, que foi autor do pedido de impeachment de Collor, em 1992, criticou a decisão da OAB em apoiar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff .
O ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marcelo Lavenère, que foi autor do pedido de impeachment de Collor, em 1992, criticou a decisão da OAB em apoiar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff .
A Frente Brasil Popular, que reúne centenas de entidades do movimento social, convocou nova manifestação para esta quinta-feira (31), quando a população e as entidades comprometidas com o país voltarão às ruas contra o impeachment, em apoio à democracia e defesa dos Direitos Sociais. Milhares estarão na frente do Congresso Nacional em Brasília e em várias cidades do Brasil e do exterior.
Cada vez mais um grito ecoa em defesa da democracia: "Não vai ter golpe". Na próxima quinta-feira (31), grandes manifestações ocorrerão nas principais cidades do país e no exterior, contra o impeachment sem fundamentos legais orquestrado pela direita, para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, que foi reeleita com 54 milhões de votos nas últimas eleições.
Após lançamento do Comitê Pró-Democracia na Câmara, integrantes de movimentos sociais, servidores públicos e advogados protestam contra pedido de impeachment de Dilma Rousseff encabeçado pela Ordem dos Advogados do Brasil.
Por Christiane Peres
O Brasil neste momento chega ao paroxismo da desordem jurídica, aprofundando a polarização política e social, colocando em xeque a democracia duramente conquistada. O povo e a nação se encontram diante de uma encruzilhada de sentido histórico, que importará no destino do país para seu avanço ou retrocesso civilizacional.
A luta em defesa da democracia está contagiando diversos setores da sociedade contra o golpe de Estado que se encontra em curso. Diversos coletivos universitários, culturais, esportivos, políticos e a sociedade civil organizada estão mobilizados, durante as próximas semanas, em atividades para dizer não ao impeachment de Dilma Rousseff e denunciar a agenda conservadora imposta por setores da direita, que impede avanços sociais no país.
Por Laís Gouveia
Diante de tais riscos, manifestamos publicamente a nossa inquietação com esse quadro criado a partir das “centrais de GOLPE” capitaneadas pela FIESP, setores do Poder Judiciário e Ministério Público e disseminado para toda a sociedade brasileira através da rede Globo e revista Veja.
O governo Alckmin não tenta mais disfarçar sua campanha pela queda de Dilma Rousseff e a criminalização dos movimentos sociais. No vídeo abaixo, na primeira imagem, manifestantes pulam a catraca tranquilamente para irem às manifestações do dia 13 de março favoráveis ao impeachment. Já na segunda imagem, em um protesto contra o governo Alckmin, o movimento social apanha da polícia militar ao tentarem passar na catraca.
A denúncia contra a presidenta Dilma Rousseff, que tramita em comissão especial do impeachment na Câmara, é um julgamento meramente político. É o que apontam cerca de cem juristas que realizaram ato em defesa da legalidade, nesta terça-feira (22), no Palácio do Planalto.