Os senadores ligados à presidenta eleita Dilma Rousseff, que participam em Lisboa das reuniões do Eurolat, disseram, em entrevista à imprensa portuguesa, que aproveitaram o encontro parlamentar para denunciar o golpe que ocorre contra o Governo de Dilma Rousseff.
Por meio de sua conta no Facebook, a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, pronunciou-se sobre a reação do mundo contra o golpe em curso no Brasil. E criticou comunicados divulgados pelo Ministério de Relações Exteriores, agora comandado pelo tucano José Serra. Segundo ela, na tentativa de "justificar o ataque aos Estado Democrático de Direito", a pasta emitiu nota repudiando governos e órgãos internacionais que denunciam o golpe parlamentar no Brasil.
A passagem da tocha olímpica por Belo Horizonte neste sábado (14) foi marcada por manifestações contra o golpe que afastou a presidente eleita Dilma Rousseff da Presidência da República. Desde o início do percurso, diversas pessoas manifestaram, por meio de palavras de ordem e cartazes, posição contra o afastamento de Dilma, que é mineira, e a posse do vice-presidente golpista Michel Temer.
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, pediu nesta sexta-feira (13) ao embaixador do país no Brasil para regressar a Caracas, depois de o Senado brasileiro ter aprovado a abertura do processo de destituição da presidenta eleita Dilma Rousseff.
O "golpe dos corruptos", liderado pelo Judas Michel Temer, tem deixado muita gente feliz da vida – incluindo os mafiosos que comandam o futebol brasileiro. Na quarta-feira (11), o jornalista Martin Fernandes postou no insuspeito site da "Globo Esporte" uma notinha reveladora: "O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), a ser confirmado pelo Senado, será comemorado na CBF.
Por Altamiro Borges*
A Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) divulgou nota pública contra a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. "Por isso, denuncia o real retrocesso democrático em andamento e conclama a solidariedade de todas e todos para que unidos, possamos enfrentar a ofensiva conservadora", diz nota.
O impeachment de Dilma foi armado por um poderoso bloco de forças empresariais, partidárias e midiáticas, tendo como pano de fundo a crise econômica e o mal-estar popular generalizado. Mas não abre qualquer esperança de mudança. Estamos em tempos destituídos de utopia.
Ex-governador do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) defende a realização de novas eleições presidenciais, o que contraria os interesses do correligionário e vice-presidente Michel Temer. Valendo-se de sua postura de independência em relação às orientações partidárias, diz acreditar que o impeachment não é o melhor caminho.
O processo de impeachment ora em marcha infringe não apenas o artigo 85 da Constituição Federal, mas também uma série de documentos e/ou tratados internacionais ratificados pelo Brasil, entre os quais, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos ou Pacto de San José da Costa Rica de 1969.
Por Tiago Resende Botelho* e Gustavo de Faria Moreira Teixeira**, no Brasil Debate
O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), foi recebido com vaias e gritos de "golpista" durante sua apresentação aos servidores, nesta sexta-feira (13). Os manifestantes são contrários à fusão da pasta de Cultura com a de Educação. "O MinC é grande e não dá pra extinguir", gritavam os manifestantes que também portavam cartazes contra as mudanças.
O senador Humberto Costa (PT-PE), líder do governo até essa quarta-feira (11), defende a luta política e a mobilização das ruas para denunciar o golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff. E o senador José Pimentel (PT-CE), que pediu exoneração do cargo de líder do governo no Congresso, avalia que “o que estamos assistindo é uma das maiores injustiças que eu já assisti na minha vida”, afirmou.
A diferença de votos no Senado, entre os que eram a favor e os que eram contra a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma, foi grande – 55 a 22. Entretanto, golpistas ficaram intranquilos e cresceu o ânimo dos que lutam contra o impeachment sem crime. As razões são as seguintes.
Por Haroldo Lima*