O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, garante que a edição de decretos de crédito suplementar e as chamadas “pedaladas” fiscais – usadas como motivação para o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – foram feitas de acordo com a legislação vigente e as normas do Tribunal de Contas da União (TCU).
Tem sido grande a insistência, da oposição, de alguns juristas e de setores dos meios de comunicação, em lembrar a legalidade jurídica do impeachment como ferramenta prevista na Constituição.
Por Humberto Costa*
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu, nesta quarta-feira (30), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que, acompanhados da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e deputados federais, se manifestaram contrários aos pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), integrante da comissão especial do impeachment, acredita que as chances de derrotar a tentativa de impedimento da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara aumentaram. A deputada fez a avaliação em entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil.
A audiência pública da Comissão Especial que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff para ouvir os autores do pedido, nesta quarta-feira (30), foi marcado por tumulto e bate-boca. Quase três horas depois do início, o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), encerrou a reunião sem que parlamentares governistas pudessem questionar Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal.
As chamadas “pedaladas fiscais” – principal argumento do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – não são crime de responsabilidade nem desvio de dinheiro público e foram praticadas por Itamar, FHC e Lula. As afirmações são do deputado federal Helder Salomão (PT). Para ele, o TCU, que nunca havia reprovado contas por causa da prática contábil, mudou seu entendimento agora apenas pelo ambiente político conturbado e pela baixa popularidade da presidenta.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, fez nesta quarta-feira (30), um apelo para que a crise política do Brasil seja solucionada de maneira "harmoniosa".
Não é o propósito deste artigo tratar das dificuldades econômicas que o Brasil está enfrentando no momento presente. Todos sabemos a respeito do aprofundamento do quadro recessivo, do aumento do desemprego e da redução sistemática da capacidade do Estado em oferecer os serviços básicos de cidadania a sua população.
Por Paulo Kliass*
A presença da Fiesp na linha de frente da coalizão que defende o impeachment da presidenta Dilma Rousseff reflete o caráter de parte dos empresários brasileiros, que também apoiou o golpe de 1964. A avaliação é do doutor em Ciências Sociais e professor da PUC-MG, Robson Sávio Reis Souza. Segundo ele, o empresariado nacional sempre foi “subserviente do capitalismo global” e avesso a “reformas estruturais que pudessem mexer em seus privilégios”.
Por Joana Rozowykwiat
Após muitos debates e polêmicas, um acordo entre líderes partidários definiu, nesta quarta-feira (30), os procedimentos para as oitivas da comissão que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma. A oposição queria impedir a participação de depoentes contrários ao impeachment e apressa o relator para que apresente logo seu parecer. No plenário da Câmara, Cunha ajuda para acelerar os prazos e reduzir o tempo de defesa de Dilma Rousseff.
A atriz Maria Flor convoca todos a participarem, nesta quinta-feira (31), do ato pela democracia e contra o golpe. "Não existe nada, nesse momento, que prove que a Dilma fez alguma coisa que ela mereça sair", diz, no vídeo abaixo.
Há cerca de um ano, em 30 de março de 2015, o vice-presidente Michel Temer utilizava a sua conta no Twitter para colocar-se terminantemente contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Nesta terça (29), dia em que a legenda que comanda, o PMDB, desembarca do governo, já está claro o seu papel como um dos timoneiros do golpe em curso.