As forças progressistas da sociedade brasileira nutrem a expectativa de que o Ministério das Comunicações, comandado por Ricardo Berzoini, apresente à sociedade e ao Congresso Nacional um projeto de lei sobre o novo marco regulatório da comunicação social. Essa tarefa tem um conteúdo democrático fundamental, uma vez que os meios de comunicação de massa são uma estrutura-chave para a realização dos ideais da democracia.
Por Marcus Ianoni*, no Jornal do Brasil
Não consigo entender o espanto dos companheiros de esquerda com o poder de fogo da Rede Globo neste último domingo (15). A emissora em breve completará 50 anos. São 50 anos a serviço do imperialismo e da opressão às minorias, e não conquistou seu lugar como a principal emissora do país sendo ingênua.
Por Dandara Lima*, no portal da UJS
Dou uma zanzada pelo Twitter de manhã e alguém posta o link de um artigo do Estadão que critica a reserva de mercado nos projetos de pesquisa e exploração em petróleo. “A reserva criou amigos do rei”, segundo o Estadão.
Por Paulo Nogueira*, publicado no Diário do Centro do Mundo
Organizações estudantis, sindicais, comunitárias, de igualdade racial, entre outras ganham nesta sexta-feira, 16, um novo instrumento de comunicação: o Portal do Movimento Popular. A solenidade de lançamento acontece no sindicato dos Urbanitários a partir das 19h.
Na última terça-feira (16), o jornalista João Paulo Cunha pediu demissão do Estado de Minas depois de 18 anos na publicação. Ele resolveu deixar o jornal após ser proibido pela direção de escrever sobre política na coluna que assinava semanalmente no caderno “Pensar”.
Ricardo Boechat usou seu programa na Band News FM desta segunda-feira (17) para criticar o que ele chamou de “memória falha de FHC”. Isso porque o ex-presidente Fernando Henrique insiste em afirmar que a corrupção investigada na Petrobras é um fato novo. Boechat também criticou as manifestações da direita que pedem impeachment da presidenta e retorno da ditadura militar e qualificou os manifestantes como “golpistas”. Defendeu, porém, manifestações populares contra ou a favor do governo.
Em reportagem exclusiva, a TV Vermelho aponta a decepcionante atuação da grande mídia na campanha eleitoral deste ano, na tentativa desenfreada de criar fatos e manipular os eleitores neste pleito, um verdadeiro atentado à democracia. No vídeo, especialistas debatem o papel da mídia enquanto agente social e a importância da regulamentação dos meios de comunicação no país.
Os leitores que ainda se divertem com a análise dos jornais podem fazer uma constatação curiosa: representantes da oposição ao governo federal praticamente desapareceram das editorias de Política Nacional e Economia nos últimos dias. Se não considerarmos as colunas de notas curtas, feitas com frases e eventos protagonizados por políticos, pode-se contar nos dedos de uma mão o total de referências a parlamentares e dirigentes do PSDB e do Partido Democratas nos principais diários do país.
O senador Roberto Requião (PMDB), que foi candidato ao governo do Paraná ficando em segundo lugar, criticou a manipulação da imprensa sobre o resultado das eleições e a tentativa de dividir o Brasil criando uma “fronteira mentirosa”.
O colunista da Folha de S.Paulo, Janio de Freitas, na edição desta quinta-feira (30), abre o seu texto com a seguinte afirmação: “Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza”.
Por volta das 19 horas, horário de Salvador, começou a anunciar que, com 95% das urnas apuradas, Dilma estava à frente. E mesmo havendo a possibilidade remota de reversão, ainda que timidamente, a festa foi pouco a pouco tomando as ruas. Dirigi-me para a Praça da Dinha, no Rio Vermelho, e logo o que era uma visível tensão se transformou em uma grande explosão de alegria! Havíamos vencido novamente! Era a quarta vitória do povo brasileiro!
Por Ricardo Moreno*
A violência do debate eleitoral no momento causa perplexidade aos jovens de idade semelhante aos que tenho em casa, que talvez acompanhem pela primeira vez, “ligados” de verdade, uma campanha eleitoral dessa importância para o país. Especialmente em São Paulo, a grande imprensa produziu um verdadeiro clima de guerra civil midiática em torno desta eleição, desinforma o quanto pode, confunde e manipula.
Por Sidney Chalhoub, historiador e professor da Unicamp