O povo Wãiapi ou "Wajãpi", por mais de duzentos anos, ocupa vasta área na parte oeste do Amapá e que se estende até a Guiana Francesa. Teimosos, valentes e resistentes, a gente wãiapi sobrevive!Segundo dados do Instituto Sócioambiental (disponível na internet) ainda restam 1221 desses indivíduos no Brasil e; 950 na Guiana Francesa.
*Por Ângelo Cavalcante
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota neste domingo (28) solicitando que as autoridades adotem duas medidas urgentes para resolver o conflito na Terra Indígena dos Wajãpi, no Amapá.
Em nota distribuída neste domingo (28), o Conselho das Aldeias Wajãpi (Apina) informou que o chefe Emyra Wajãpi foi morto de forma violenta próximo a aldeia Marity, no final da tarde de segunda-feira (22). Segundo o comunicado, somente na manhã deste domingo (28) um grupo de policiais federais e do BOPE chegou ao local para prender os invasores.
A deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) diz que o presidente Bolsonaro é responsável pela a invasão de terras indígenas Waiãpis por um grupo de 50 garimpeiros armados. A ação criminosa resultou no assassinato de uma das lideranças indígenas e a expulsão deles de suas terras.
O presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da OAB nacional, Paulo Machado Guimarães, recebeu lideranças indígenas de diversas partes do Brasil e ouviu pleitos sobre a área da saúde nas aldeias. O encontro aconteceu na sede da OAB, na tarde desta quinta-feira (11).
A Roda de Conversa “A era da informação e a silenciosa narrativa ecocrítica das sociedades tradicionais da Amazônia” que aconteceu no II Fórum Internacional sobre a Amazônia, na Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, reuniu dez pesquisadores e estudantes que expressaram sua visão atual sobre as diversas e muitas vezes invisíveis narrativas ecocríticas das populações locais e tradicionais da Amazônia.
*Por George Rebelo e Juliana Belota
Após mais de oito horas de julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, o povo Waimiri-Atroari teve reconhecido o direito a consulta prévia antes da concessão de licença de instalação para as obras do linhão de Tucuruí, que corta suas terras no Amazonas
Uma delegação de povos da Bahia e participantes da II Mobilização Nacional dos Estudantes Indígenas e Quilombolas estão em Brasília, durante essa semana, com o objetivo de dar seguimento às pautas e demandas levantadas pelos durante o Acampamento Terra Livre (ATL) 2019, realizado em abril deste ano. São cerca de 300 indígenas e quilombolas mobilizados na capital federal.
Na noite desta quarta-feira, 08/05, foi lançada, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a Frente Parlamentar para Promoção da Igualdade Étnico-Racial em Defesa dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais. Parlamentares negras e indígena se uniram para a criação da Frente na ALESP.
Em audiência na Câmara dos Deputados, o subprocurador-geral da República Antônio Carlos Bigonha voltou a alertar o governo sobre o conflito de interesses que existe entre a demarcação de terras indígenas e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente a pasta responsável pelas demarcações no governo federal.
Por meio de um acordo entre lideranças indígenas e a Secretaria de Segurança do DF, os três dias da 15ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), maior mobilização indígena do país, terá sua estrutura montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Cerca de 4 mil índios já chegaram à capital para o evento que começa nesta quarta-feira (24) e vai até sexta-feira (26).
Por Iram Alfaia
“Os indígenas voltam a viver um pesadelo, atacados pelo latifúndio, ameaçados pelo grande capital, com o incentivo declarado de um governo de extrema-direita, que vê os indígenas e suas terras como “selvagens” numa paisagem vazia, que deve ser preenchida pela cultura urbana, industrial, e ‘desenvolvida’.”
Por Juliana Belota e George Rebelo*