Os confrontos entre o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) de um lado e a Frente Islâmica (FI) composta por uma dezena de agrupamentos armados unificados recentemente sob a tutela declarada da Arábia Saudita, são de fato uma luta de sobrevivência e de poder no comando dos “Mujahedeen de Deus”, o braço armado da ideologia takfirista, chamada de Al-Qaeda.
Por Assad Frangieh*, no Oriente Mídia
Dois carros-bomba explodiram em Bagdá, capital iraquiana, neste domingo (12), matando ao menos 14 pessoas, de acordo com fontes médicas. Enquanto isso, o Exército do Iraque e grupos armados ligados à rede terrorista Al-Qaeda continuam em confrontos na cidade de Fallujah, a cerca de 70 quilômetros da capital.
O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, assegurou que o terrorismo é o único que consegue benefícios das circunstâncias envolvendo os países árabes da região numa crise profunda. Em declarações nesta quinta-feira (9), o premiê lembrou o trajeto recente do seu próprio país.
A Al-Qaida no Iraque é uma operação de inteligência dos Estados Unidos, de acordo com a opinião do coordenador do boletim "Armas contra as guerras", Alfredo Embid, entrevistado pela emissora de televisão Russia Today sobre o atual conflito no Iraque, que a seu ver está sendo qualificado erroneamente de "étnico".
Com o apoio logístico de armas, munições, inteligência e facilidades para agregar militantes de todos os países, o Líbano, a Jordânia, a Turquia e a Arábia Saudita tornaram-se o corrimão da esteira desses grupos em direção à Síria e ao Iraque.
Por Assad Frangieh*, no Oriente Mídia
Nesta segunda-feira (30), 44 parlamentares iraquianos apresentaram as suas demissões, em protesto contra os confrontos entre as forças de segurança do Iraque e centenas de manifestantes em Al-Ramadi, capital do distrito de Al-Anbar, no sul do país, que montaram um acampamento de protesto contra o governo. Mais de 10 iraquianos foram mortos em confrontos armados após a repressão violenta dos manifestantes no sábado (28).
O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki está no Irã para uma visita oficial, em que reuniu-se com o presidente Hassan Rouhani, com o líder supremo da Revolução Islâmica, aiatolá Sayed Ali Khamenei said e com o vice-presidente Eshaq Jahangiri, por quem foi recebido ao chegar, na quarta-feira (4).
Enquanto os Estados Unidos insistem em sua suposta luta contra o terrorismo em países como o Afeganistão e o Iraque, neste sábado (16) noticia-se que um sargento das Forças Armadas estadunidenses assassinou dois civis iraquianos. A presença militar mostra-se fatal e devastadora em diversos âmbitos, e os cruéis abusos e maus tratos dos soldados norte-americanos são frequentemente denunciados, ainda sem grandes consequências.
Um estudo publicado nesta quarta-feira (16) pela Universidade de Washington assinala que 60% do meio milhão de mortes deixadas pela guerra no Iraque são diretamente atribuídas à violência, e o resto é derivado do colapso das infraestruturas e outros problemas associados à guerra.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) informou que o número de refugiados sírios que chegam ao Curdistão, no norte do Iraque, ultrapassou a marca de 30 mil pessoas, de acordo com as informações transmitidas nesta terça-feira (20), pela página oficial da ONU. Entre elas estão 2,1 mil crianças, segundo a mesma fonte.
A cidade de Tikrit, no norte do Iraque, foi palco de uma nova modalidade de atentado, que combinou ataque armado e a detonação de duas bombas que mataram nove pessoas e feriram 35, segundo um boletim difundido nesta quinta-feira (8).
A explosão de 11 carros-bomba no Iraque matou cerca de 50 pessoas nesta segunda-feira (29), de acordo com agências de notícias Associated France Press (AFP), citando fontes oficiais e médicas locais. Além das vítimas fatais, outras 226 pessoas ficaram feridas. As explosões atingiram nove áreas distintas da capital iraquiana, Bagdá.