Pesquisa sugere que quase metade dos entrevistados citam a instabilidade política, falta de moradia e educação como impedimentos para o retorno permanente.
Um atentado em Mosul e enfrentamentos em Faluja entre a insurgência iraquiana e o governo apoiado pelas tropas estadunidenses que permanecem ocupando o país, causaram 18 mortos, entre eles sete civis, informou a polícia.
Embora o pensamento econômico, ou seja, a teoria econômica, não possa ser aplicada na realidade em sua integral concepção, o exemplo do Iraque — desde a invasão americana de 2003 —, oferece a oportunidade para uma observação sobre os efeitos econômicos, sociais e políticos do pensamento radical de mercado da vertente neo-conservadora, que orientou a gestão do governo Bush.
Por Walter Otto Ötsch e Jakob Kapeller
"Esta noite anuncio que a missão de combate estadunidense no Iraque terminou. A Operação Liberdade Iraquiana acabou e o povo do Iraque tem agora a responsabilidade principal de manter a segurança do seu país", foram as palavras pronunciadas passada por Barack Obama no seu discurso à nação, com as quais dava por cumprida a sua promessa de retirar as tropas estadunidenses do Iraque em agosto de 2010, feita há um ano atrás.
Por Roberto Montoya, no Informação Alternativa
A tentativa dos EUA de encerrar uma guerra impopular colidiu com uma desconexão que é familiar desde 2003: os mapas e gráficos das autoridades norte-americanas nunca parecem capturar o intangível que com frequência mudou os eixos da guerra no Iraque. Chame isso de humor. E o país, que parece infeliz e inquieto para sempre, tem tido inúmeros dias ruins.
A ausência de uma vitória nos sete anos e meio de invasão é o amargo legado que o Iraque deixa aos ocupantes americanos e seus aliados, conforme mensagem dirigida aos Estados unidos pelo presidente do país, Barack Obama.
Linhas rasantes cortando o céu. Imagens noturnas, um pouco esverdeadas. Explosões. Em 20 de março de 2003, o mundo assistiu a um amargo repeteco do que havia visto pela primeira vez na televisão em 1991. E, novamente, o que parecia ser ficção provou-se uma realidade cruel.
Por Maíra Kubík Mano, em seu blog
Barack Obama confirmou o plano de retirar as tropas estadunidenses de Iraque. A partir de 31 de Agosto "só" ficarão 50 mil soldados dos Estados Unidos no país da Mesopotâmia para se dedicarem ao treinamento dos corpos de segurança do "novo Iraque". A retirada completa desta força de transição consumar-se-á no final de 2011.
Por Alejandro Nadal, no La Jornada
Os soldados estadunidenses que passaram pelo Iraque trouxeram aos iraquianos uma doença vinda do Afeganistão: a infecção da al-Qaida. O desastre dos EUA no Iraque também infectou a Jordânia com a al-Qaida e, mais uma vez, o Líbano. O artigo é de Robert Fisk.
A californiana Cindy Sheehan, de 53 anos, é uma das ativistas contra a guerra no Iraque mais conhecidas dos Estados Unidos. Sua militância foi despertada com a morte de seu filho, Casey, em pleno combate em solo iraquiano, em 4 de abril 2004. O sofrimento de mãe gerou seu protesto.
A "última" brigada de combate estadunidense abandonou o Iraque nesta quinta-feira (19), deslocando-se para o Kuwait. Mesmo assim, o Pentágono manterá 50 mil soldados em "trabalhos de treinamento e assessoria militar" no país árabe, informou um porta-voz das forças armadas de ocupação.
Mais de sete anos após o início da ocupação americana no Iraque, o presidente Barack Obama garantiu esta semana que as forças de ocupação dos Estados Unidos começarão a deixar o país árabe no final deste mês.