O Ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, anunciou nesta sexta-feira (14) sua renúncia ao cargo após ter sido acusado pela Promotoria-Geral do país por quebra de confiança e fraude nesta quinta-feira (13).
Israel não vai repassar os impostos coletados em nome da Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia para a administração local até pelo menos abril de 2013. A medida punitiva, que já foi aplicada neste mês, foi prorrogada em quatro meses pelas autoridades israelenses na noite desta terça-feira (11) e deve desestabilizar a situação no território palestino ocupado.
"A construção de assentamentos israelenses na denominada zona E-1 será um golpe fatal às reduzidas possibilidades de uma solução de dois estados no Médio Oriente", afirmou hoje o titular da ONU, Ban Ki-moon.
Soldados israelenses invadiram nesta terça-feira (11) os escritórios de três organizações civis que defendem os direitos humanos do povo palestino, localizados no centro de Ramalah, a capital oficial da Cisjordânia, na área A (sob total controle da administração palestina, segundo os Acordos de Oslo). O primeiro ministro Netanyahu insiste, por sua vez, que os assentamentos ilegais não inviabilizam solução de dois estados e chanceler acusa Europa de política hostil aos judeus.
Por Marina Mattar
Todos os observadores neutros concluem que o povo palestino obteve uma vitória, com a admissão de seu estado como observador nas Nações Unidas. Foram 138 votos a favor, 41 abstenções, e 9 votos contra. Só o Canadá, entre os paises importantes, ficou com os Estados Unidos e Israel. Os outros seis votos foram do Panamá, da Micronésia e de estados de idêntica importância. A Alemanha e a Grã Bretanha se abstiveram.
Por Mauro Santayana, em seu blog
"A decisão israelense de construir assentamentos na área E-1 é uma transgressão de uma linha vermelha que não pode ficar sem resposta", disse o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em declarações divulgadas nesta quinta (6).
A situação da Palestina tem mobilizado os parlamentares do PCdoB. Em discursos e pronunciamentos, no Plenário e em eventos, eles têm denunciado a retaliação e perseguição de Israel ao povo palestino, ao mesmo tempo em que comemoram – como importante vitória na luta da Palestina – ser admitida como Estado observador na ONU.
O embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, foi chamado nesta terça-feira (4) ao Ministério das Relações Exteriores para ouvir o protesto do governo brasileiro à retomada da construção de assentamentos em territórios palestinos. O Brasil é contra os assentamentos por considerar que atrapalham as negociações de paz com os palestinos.
A Assembleia-geral das Nações Unidas aprovou, por 174 votos a favor, seis contra e seis abstenções, uma resolução que apela a Israel para abrir seu programa nuclear a inspeções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e a aderir “o mais rápido possível” ao TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).
O governo de Israel desconsiderou as reações e os apelos das Nações Unidas, dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Suécia, entre outros, e manteve a expansão dos assentamentos israelenses em territórios palestinos. A ação também é condenada pelo governo do Brasil. A construção de casas em áreas ao redor da Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental agrava a tensão entre israelenses e palestinos.
Organizações de diversos países latino-americanos lançaram neste sábado (1º) uma campanha para enviar frotas marítimas a Faixa de Gaza em uma tentativa de furar o bloqueio israelense. A iniciativa, chamada de Flotilha da Liberdade da América Latina, foi anunciada no evento final do Fórum Social Mundial Palestina Livre e arrancou os aplausos da plateia.
Por Marina Mattar
França, Reino Unido e Suécia convocaram os embaixadores israelenses em cada país para protestar contra a decisão de Israel de aprovar a construção de 3 mil novas casas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Aos embaixadores Daniel Taub, em Londres, Yossi Gal, em Paris, e Isaac Bachman, em Estocolmo, foi dito que o governo israelense deve desistir do plano de avançar os assentamentos.
