Um “laboratório” é um lugar onde cientistas conduzem experimentos sob condições monitoradas (um espaço onde fenômenos de larga escala, como furacões, são miniaturizados e objetos minúsculos, como micróbios, são expandidos para observar-se os processos complexos e aprender-se como controlá-los.
Por Eilat Maoz*
A posse por Israel da arma nuclear é um segredo de polichinelo. A posição continuada dos sucessivos governos de Israel tem sido até hoje a de não confirmar nem desmentir a posse por Israel da arma nuclear, ainda que amigos e inimigos do Estado israelita considerem há já várias décadas que Israel é um estado nuclear.
Por Frederico Carvalho*, no site resistir.info
Ex-comandante das forças estadunidenses no Oriente Médio e Sul da Ásia, parte do Comando Central dos EUA (Centcom), o general James Mattis afirmou, nesta quinta-feira (25), que os altos custos do Exército norte-americano em matéria de segurança aumentam a cada dia, devido ao seu apoio a Israel.
As negociações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP) serão retomadas na terça-feira (30), na capital estadunidense, Washington, segundo informações do ministro de Energia e Recursos Aquíferos Silvan Shalom, publicadas pelo jornal israelense Ha’aretz, nesta quinta-feira (25). Na sexta-feira (19), o secretário de Estado norte-americano John Kerry já havia anunciado a conclusão de um acordo para a retomada, mas líderes palestinos e israelenses também emitiram ressalvas.
No Parlamento israelense (Knesset), o lobby "Terra de Israel" opôs-se nesta quarta-feira (24) à possibilidade de libertação de prisioneiros palestinos, que havia sido mencionada pela equipe negociadora que deve retomar as conversações com a Autoridade Palestina, através da mediação dos Estados Unidos. No sábado (20), a equipe havia anunciado a possibilidade de libertação de 82 prisioneiros, “como um gesto de boa vontade”.
“A União Europeia (UE) é cúmplice do regime israelense contra o Líbano”, declarou nesta quarta-feira (24) o secretário-geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano e partido político Hezbolá, Sayed Hassan Nasrallah, ao referir-se à medida adotada pela UE para incluir a “ala militar” do movimento em sua lista de organizações terroristas.
O Exército israelense estabeleceu, nesta quarta-feira (24), o segundo sistema antimíssil, ou “escudo”, Cúpula de Ferro (“Iron Dome”, como denominado pela empresa militar israelense Rafael) no seu deserto do Neguev, próximo à Península do Sinai egípcia. Há dois dias, o Ministério israelense de Assuntos Militares iniciou a instalação de uma nova plataforma de mísseis do sistema.
“Não se preocupem, nesta rodada de conversações com os palestinos, Israel perderá de novo a oportunidade de mudar, ou ser mudada, assim como o governo Yitzak Rabin-Shimon Peres e o governo Ehud Barak perderam as suas oportunidades”, afirma a jornalista israelense Amira Hass, em artigo publicado no jornal Ha’aretz, nesta semana.
O representante permanente sírio perante a ONU, Bashar Jaafari, afirmou que a ocupação por Tel Aviv de territórios árabes e suas nefastas consequências para a segurança e estabilidade regional, atingiram limites perigosos. Meios de imprensa sírios destacam hoje (24) a condenação feita perante a ONU ao que chamou de incapacidade da comunidade internacional para obrigar Israel a encerrar a ocupação de terras árabes.
O jornal Ha’aretz, de Israel, divulgou uma pesquisa, nesta quarta-feira (24), sobre o apoio de 55% dos israelenses entrevistados a um acordo de paz a ser alcançado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com os palestinos, no contexto de uma iminente retomada das negociações ainda pendente de esclarecimentos. O premiê afirmou neste domingo (21) que submeteria um possível acordo ao referendo.
“O secretário de Estado norte-americano John Kerry está finalizando a sua equipe para apoiar a condução das conversações de paz do Oriente Médio e garantir as tarefas pesadas em uma base diária”, disse uma oficial estadunidense, nesta segunda-feira (22). A possibilidade de uma retomada das negociações tem recebido grande atenção midiática, enquanto o impasse sobre a recusa para o fim da construção de colônias e o desacordo político no governo israelense não passam despercebidos.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) Catherine Ashton defende diretrizes abrangentes que introduzam uma rotulação separada para produtos de colônias israelenses na Cisjordânia, território palestino, de acordo com informações desta terça-feira (23). Em outro sentido, porém, em meio às notícias sobre possíveis negociações entre Israel e Palestina, defensores da ocupação dos territórios palestinos, como o ministro israelense Naftali Bennett, rechaçam o envolvimento europeu no processo.