O mercado reagiu com otimismo à ida de Jair Bolsonaro (PSL) ao segundo turno da eleição presidencial. O dólar comercial fechou esta segunda(8) em queda de 2,35%, cotado a R$ 3,766 na venda. E a bolsa brasileira registrou o maior volume financeiro da sua história. Os negócios totalizaram R$ 29 bilhões e fizeram o Ibovespa fechar em alta de 4,57%. Por trás da euforia, a expectativa de que, se eleito, Bolsonaro levará adiante uma pauta anti-povo, que interessa aos financistas.
Por Joana Rozowykwiat
Nesta segunda (08), a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, convidou todos os estudantes a se mobilizarem e votarem contra o candidato à presidência do PSL, Jair Bolsonaro. No segundo turno, dia 28, o capitão da reserva irá enfrentar o petista Fernando Haddad.
Por Verônica Lugarini
Um dossiê formulado pelo Estado-Maior das Forças Armadas concluído em 27 de julho de 1990, ao qual a reportagem teve acesso, detalha informações nada abonadoras reunidas pelo alto-comando do Exército desde o julgamento que arrancou Bolsonaro do anonimato, nos anos 80, até o início da sua vida parlamentar, na década seguinte.
Uma voz rara ente os colunistas das organizações Globo, o jornalista Kennedy Alencar, em seu comentário na rádio CBN, disse que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, "é antidemocrático".
"Entre Haddad e Bolsonaro, não há saída. Vou de Haddad", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, de acordo o site Catraca Livre, do jornalista Gilbeto Dimenstein.
Após o 1º turno das eleições, jornais do mundo todo concordam que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) representa a extrema-direita de discursos perigosos e antidemocráticos no Brasil. Fernando Haddad (PT), por sua vez, é visto como representante do campo democrático
Por Alessandra Monterastelli
Em coletiva de imprensa realizada em um hotel em Curitiba, depois de visitar o ex-presidente Lula, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (8), que vai buscar o diálogo com as forças democráticas do país em busca de alianças neste segundo turno das eleições, em que disputará com Jair Bolsonaro (PSL).
Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (8), Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, demonstrou que em apenas três dias sua recuperação foi inexplicável. Isso porque no dia 4 de outubro ele não compareceu ao debate na Globo sob a justificativa de que os médicos o proibiram, já que se recupera de um ataque a faca.
Por Dayane Santos
Após a confirmação do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), Bolsonaro voltou a questionar a validade das urnas eletrônicas em vídeo nas redes sociais. “Não podemos simplesmente nos recolher, vamos juntos ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] exigir soluções para isso o que aconteceu agora, se tivéssemos confiança no voto eletrônico já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido no dia de hoje”, disse Bolsonaro nas redes sociais.
Para o filósofo Jason Stanley, autor do livro recém-lançado “How fascism works: the politics of us and them” (Como o fascismo funciona: as políticas do nós e eles, sem edição no Brasil), o candidato Jair Bolsonaro “é assustador porque ele é abertamente antidemocrático. Fala abertamente em prender e matar os adversários. Políticos fascistas geram pânico ao falar sobre estrangeiros destruindo a força do país. Bolsonaro faz tudo isso”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.
Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) tenta fazer a linha de estadista pacificador, contrariando o discurso que faz há 30 anos de vida pública, o mercado de armas já fatura com a ascensão do ultraconservador nas pesquisas de intenções de voto. A fabricante brasileira de armas Forja Taurus obteve um salto de suas ações na bolsa.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a socióloga Esther Solano afirmou que a saída para derrotar o avanço da direita conservadora e a ameaça à democracia representada pela campanha do ultra conservador Jair Bolsonaro (PSL) é a unidade do campo democrático num frente ampla.