Em pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (18), a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) manifestou o rechaço à postura de Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, ao declarar o seu voto pelo golpe, homenageou o torturador da ditadura coronel Brilhante Ustra.
A dantesca sessão que autorizou o prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados entra para os anais da História como uma farsa. Muitos parlamentares envolvidos até o pescoço em denúncias de corrupção, como o presidente Eduardo Cunha, julgaram uma mulher honesta num verdadeiro tribunal de inquisição. A hipocrisia jamais chegou tão fundo no poço.
Por Jandira Feghali
Nesta segunda-feira (18), deputados da base aliada estiveram no Palácio do Planalto onde se encontraram com a presidenta Dilma Rousseff. “Dilma foi temperada na adversidade, na dificuldade, e ela está com muita firmeza. Já está juntando este grupo para enfrentar o novo passo da batalha”, disse deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Após a aprovação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados neste domingo (17), a vice-líder do governo, deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que a luta deve continuar. “Nós vamos continuar a nossa luta, e eu tenho certeza que a intensificação dela nas ruas vai nos levar à vitória.”
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, as deputadas federais Jandira Feghali (RJ), Jô Moraes (MG) e Alice Portugal (BA), do PCdoB, defenderam que a oposição está intranquila porque já percebeu que não terá os votos para levar adiante o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. As parlamentares destacaram que o mundo já percebeu que está em curso um golpe, que “inviabilizaria” o país.
"Um governo que sai de um golpe? Da violação da Constituição? Sem nenhum voto que o legitime para comandar o Brasil? Esse governo não governará! Michel Temer não sairá nas ruas. O povo brasileiro não aceitará um governo cujo prognóstico é de maior desequilíbrio, de maior instabilidade e de incapacidade de tocar a política brasileira", esclarece a deputada Jandira Feghali, durante pronunciamento na madrugada deste sábado (16).
Ao lado do governador Flávio Dino, do senador Lindberg Farias e dos deputados Wadih Damous Adelmo Leão e Nelson Pelegrino, a parlamentar Jandira Feghali gravou vídeo no plenário da Câmara, no qual celebra o novo cenário no Congresso. “Nossa perspectiva melhorou muito. Muitos votos viraram, eles não terão 342 votos e nós vamos ganhar”, disse uma animada Jandira.
Durante encontro com deputados que votaram contra o parecer da comissão do impeachment na Câmara, nesta quinta-feira (14), a presidenta Dilma Rousseff reafirmou a sua disposição de luta contra o golpe e evocou a esperança e a coragem como aliadas daqueles que lutam pela democracia e contra o impeachment sem crime.
A presidenta Dilma Rousseff recebeu, nesta quinta-feira (14), no Palácio da Alvorada, os deputados que votaram contra o parecer da Comissão do Impeachment na Câmara dos Deputados. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) enfatizou que o impeachment não será aprovado. "Eles não terão dois terços”, enfatizou Jandira.
Os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentaram, nesta segunda-feira (11), voto em separado na comissão especial que analisa o impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. No documento, que é convertido em parecer se contrapondo ao voto do relator da comissão, os parlamentares apontam a falta de fundamento jurídico para o pedido de impeachment e reafirmam que o processo é uma violação à Constituição e ao Estado Democrático de Direito.
Pouco antes de começar o debate em torno do parecer de Jovair Arantes, nesta sexta-feira (8), na comissão especial do impeachment, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) alerta: “o relatório é ilegal da primeira à última página. Ele cerceia o direito de defesa na medida em que inclui questões que não poderia incluir, questões que foram arquivadas pelo presidente da Câmara no despacho de instalação da comissão. Ele deve se ater a apenas dois fatos: créditos orçamentários suplementares e a relação governo-Banco do Brasil no Plano Safra”.
Como um explosivo, o advogado geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, implodiu o pedido de impeachment dos juristas Janaína Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo. Na Comissão que analisa o processo, ficou evidente a falta de competência e má-fé que ronda o pedido de impedimento da presidenta Dilma Rousseff.
Por Jandira Feghali*