Pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe de 31 de março de 1964 mostram que o então presidente da República, João Goulart, deposto pelos militares, tinha amplo apoio popular. Doadas à Universidade de Campinhas (Unicamp) em 2003, as sondagens não foram reveladas à época.
Há 50 anos, no dia 13 de março de 1964, a sala do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia, capital paulista, estava lotada. Os estudantes projetavam o filme “Cinco vezes Favela” e mantinham-se atentos ao rádio que trazia notícias do Comício pelas Reformas de Base, comandado pelo presidente João Goulart, o Jango, na Central do Brasil, no Rio.
Blog do Zé Dirceu
Exatos 50 anos depois do histórico comício da Central do Brasil, feito pelo ex-presidente João Goulart (Jango), no dia 13 de março de 1964, duas semanas antes do golpe militar que colocaria o país sob uma ditadura de 21 anos, militantes de partidos de esquerda, sindicatos e organizações estudantis fizeram manifestação nesta quinta-feira (13) para lembrar a data em que Jango anunciou as reformas de base que enviaria, em seguida, ao Congresso.
A Justiça da Argentina anunciou, nesta quinta-feira (20), a intenção de investigar os motivos que levaram à morte do ex-presidente do Brasil, Jango Goulart, e de outros brasileiros desaparecidos durante exílio no país vizinho. A ação será tomada após o pedido do Ministério Público argentino, que investiga a Operação Condor – nome dado à série de golpes na América Latina durante as décadas de 60 e 70 e que tiveram influência dos Estados Unidos.
Entre tantas reportagens que fiz em minha vida – boas, médias, medíocres – poucas me deram tanta satisfação como o texto que você poderá ler abaixo. Eu era correspondente da Gazeta Mercantil, em Washington, quando tive acesso a transcrição de uma gravação de uma conversa de John Kennedy na Casa Branca, em junho de 1962.
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog
Na última quinta-feira (19) o filho do presidente João Goulart entregou uma série de documentos à Comissão Nacional da Verdade que demonstram que o Exército Brasileiro repassou à Argentina, em 1976, uma "lista negra" de seus exilados no país vizinho – incluindo o próprio Jango.
“Jango, a democracia venceu”, disse João Vicente Goulart em seu discurso de agradecimento na sessão solene que o Congresso Nacional realizou, na tarde desta quarta-feira (18), para a devolução simbólica do mandato presidencial de João Goulart.
A sessão solene do Congresso Nacional destinada a devolver simbolicamente o mandato presidencial a João Goulart (1919-1976) foi remarcada para a próxima quarta-feira (18), às 15h. Um golpe de Estado depôs Jango em 1964, dando início a ditadura militar, que durou até 1985. A sessão, que seria realizada na quarta-feira (11) foi cancelada porque a família do ex-presidente não conseguiu viajar para Brasília, em razão de fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro.
O Congresso Nacional cancelou a sessão que realizaria nesta quarta-feira (11) para a devolução simbólica do mandato presidencial de João Goulart. O motivo é que a família do ex-presidente não conseguiu viajar para Brasília, em razão de fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro. Ainda não foi marcada nova data para a sessão.
Os restos mortais do ex-presidente João Goulart embarcaram nesta sexta-feira (6) para a cidade de São Borja, cidade natal de Jango, a 630 quilômetros de Porto Alegre, onde serão enterrados com honras de chefe de Estado, quando se completam 37 anos da morte do ex-presidente, ocorrida no dia 6 de dezembro de 1976.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para a próxima quarta-feira (11), às 12h30, uma sessão do Congresso Nacional para a devolução simbólica do mandato presidencial de João Goulart. Deputados e senadores aprovaram no final de novembro o projeto que anulou a sessão do Congresso de 2 de abril de 1964, em que foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por João Goulart.
Os restos mortais do ex-presidente João Goulart retornam para o município de São Borja (RS) nesta sexta-feira (6). Eles estavam sob os cuidados do Instituto Nacional de Criminalística(INC) do Departamento da Polícia Federal, em Brasília, desde o dia 13 de novembro, quando ocorreu a exumação.