Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas divulgada na última quarta-feira (5), mostrou que a imprensa está perdendo, a cada dia, a credibilidade. Componente do 7º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pesquisa mostrou que é alta a desconfiança em relação aos meios de comunicação: TVs não têm a confiança de 71%, percentual maior que a polícia (70,1%) e a imprensa escrita (62%).
Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) denunciou o que chama de “hipocrisia” do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao debate sobre o diploma de jornalismo. Em junho de 2009, o STF derrubou a exigência do diploma de nível superior para o exercício profissional do jornalismo. Na ocasião, Paulo Pimenta criticou durante a medida do STF e questionou se ela não seria um “deboche” do órgão com a sociedade brasileira.
Nenhum cozinheiro, com ou sem diploma, será aceito para as vagas de “Analista Judiciário-Comunicação Social” oferecidas pelo Supremo Tribunal Federal, mesmo que o candidato se esmere na gastronomia para brilhar no concurso público, conforme orienta o edital divulgado em 11 de outubro.
Por Norma Couri*
O governo do México anunciou, nesta terça-feira (5), a criação de um fundo para a proteção de jornalistas e ativistas pelos direitos humanos, que são alvo frequente da ação criminosa de cartéis no país.
Repórter, que já estava machucada por dois disparos de balas de borracha desferidos pela Tropa de Choque da PM, ainda sofreu outra agressão estúpida por um agente da polícia de Alckmin.
Jornalistas escrevem frases. Jornalistas de dados escrevem linhas de código. Ambos constroem histórias. Essa é uma maneira de distinguir em poucas palavras o que diferencia o jornalismo de dados de outros gêneros jornalísticos. É também uma simplificação – reducionista, por certo. Mas serve para marcar a principal diferença do jornalismo de dados: a incorporação da linguagem do computador ao dia a dia da reportagem.
Por José Roberto de Toledo*, no Jornal da Associação Nacional de Jornais
O jornalista sergipano José Cristian Góes participa, nesta terça-feira (29), de audiência pública na sede da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.
Jornalistas vão às ruas, nesta quinta-feira, dia 24 de outubro, para protestar contra a intransigência dos donos de jornais do Ceará. As empresas negaram todas as reivindicações da categoria e não apresentaram contraproposta de reajuste salarial. Há quase dois meses, os jornalistas com data-base em 1ª de setembro aguardam sem sucesso uma resposta dos donos do Aqui CE, Diário do Nordeste, O Estado e O Povo.
Pelo menos 83 jornalistas brasileiros foram agredidos desde junho, quando teve início a onda de protestos no país, segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Quase 80% dos casos, ou 65 agressões, foram resultado da ação de policiais militares.
Na última quinta-feira (10), o sociólogo e jornalista espanhol Ignacio Ramonet visitou o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e debateu os desafios e as transformações da comunicação na era digital, a crise dos monopólios midiáticos e os horizontes da comunicação alternativa frente a esse contexto.
Na quinta-feira (10), o sociólogo e jornalista espanhol Ignacio Ramonet visita o Barão de Itararé para debater os desafios e as transformações da comunicação na era digital, a crise dos monopólios midiáticos e os horizontes da comunicação alternativa frente a esse contexto.
Repórteres enviados para cobrir as marchas têm sido tratados como alvo tanto pela polícia quanto por manifestantes. Quase vinte comunicadores foram agredidos. A consequência mais visível é o distanciamento entre o repórter e o fato, prejudicando a qualidade da informação entregue ao público.
Por João Paulo Charleaux, Le Monde Diplomatique no Brasil*