Anos de críticas à gestão econômica dos governos Lula-Dilma, ao conservadorismo da política monetária e à supervalorização cambial continuada deram ao novo-desenvolvimentismo a dignidade da ‘rota ainda não tentada’.
Esta projeção só subiu, por 22 semanas seguidas, sem perspectiva de queda. O BC usa essa projeção para aumentar juros,
Oposição questionou a constitucionalidade da lei para tentar impedir a perda do controle sobre a política monetária pelo governo.
Enquanto bancos celebram lucros astronômicos, em meio à pandemia, setor produtivo, comercial e consumidor mergulham em recessão, sem que isso afete a inflação.
Caso a previsão se confirme, a inflação encerrará o ano 0,82 ponto percentual acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O teto, portanto, é 5,25%.
Segundo boletim Focus, IPCA deve encerrar 2021 em 5,15% e chegar a 3,64% em 2022. Com a alta da inflação, mercado estima alta também da taxa Selic.
Para CNI e Fiesp, alta da Selic atrasa recuperação econômica
Na semana anterior, a projeção era 6,13% ao ano. Para 2021, foi mantida a estimativa de 5,5% ao ano. Comitê de Política Monetária se reúne terça e quarta para definir a taxa Selic pelos próximos 45 dias.
Segundo economista, aumento dos preços no Brasil não se deve à dinâmica clássica da inflação. País vive cenário de estagflação.
Instituições financeiras também elevaram projeção para a inflação em 2021 de 4,92% para 5%. Estimativas são do Boletim Focus.
Em uma semana, previsão do Boletim Focus recuou de 3,17% para 3,08%. Projeção de inflação aumentou, de 4,81% para 4,85%
Ao aumentar a taxa Selic, agora em 2,75% ao ano, Copom vai na contramão de outros países em momento de recessão, afirma Paulo Kliass