O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, rebateu as críticas feitas pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso sobre a economia no governo Dilma Rousseff. Mercadante afirmou que, diferentemente do governo dos tucanos, o Brasil tem hoje bases econômicas sólidas e governo Dilma está “pronto para comparar qualquer indicador”.
“Acho que o grande norte para o segundo mandato é a renovação e o aprofundamento do caráter social da estratégia de desenvolvimento esboçada nos últimos anos, indo além do aumento do poder de compra individual”, avaliou o economista André Biancarelli em entrevista ao IHU online, comentando a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
A volta do Estado Mínimo é apenas um dos retrocessos previsíveis no projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Aécio Neves. Não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos.
Por Eduardo Fagnani, publicado no Brasil Debate
A volta do Estado Mínimo é apenas um dos retrocessos previsíveis no projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Aécio Neves. Não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos.
Por Eduardo Fagnani, publicado no Brasil Debate
O governo anunciou no dia 20 de agosto medidas econômicas que visam impactar a redução dos juros do crédito ao consumidor. No vídeo, o economista José Luiz Pagnussat, professor de Política Econômica da Escola Nacional de Administração, explica que o anúncio tem o intuito de reduzir o custo do financiamento e facilitar o acesso ao crédito.
A modalidade que teve maior alta foi o cheque especial. A taxa subiu 3 pontos percentuais para 171,5% ao ano, em junho. A taxa de juros do crédito cobrada das famílias chegou a 43% ao ano, em junho, o maior patamar da série histórica do Banco Central (BC), inciada em março de 2011. Houve alta de 0,5 ponto percentual em relação a maio.
Economistas de instituições financeiras passaram a ver que o Banco Central não voltará a elevar a Selic este ano, encerrando 2014 a 11,0%, ao mesmo tempo em que pioraram a perspectiva de crescimento da economia.
A manutenção dos juros básicos da economia em 11% ao ano foi uma decisão acertada do Banco Central, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em nota, a entidade informou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ajudará a aliviar as pressões sobre setor produtivo. A entidade defendeu a ampliação dos cortes fiscais para conter a inflação.
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram, na tarde desta quarta-feira (21) que os bancos deverão contabilizar, no pagamento a poupadores prejudicados por planos econômicos passados, juros desde a citação em Ação Civil Pública movida em 1993. A votação foi apertada, dividindo a corte. O voto do presidente Felix Fisher decidiu o julgamento.
Os choques de preços nas commodities – bens agrícolas e minerais com cotação internacional – e a desvalorização do real impediram a queda da inflação para o centro da meta, de 4,5%, nos últimos anos, disse nesta terça-feira (6) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, apresentou redução no ritmo de alta, ao passar de 0,74%, no encerramento de março, para 0,73%, na primeira prévia de abril.
A alta dos juros, que tem elevado a rentabilidade dos fundos de investimento, continuou a reduzir o interesse pela poupança. Segundo números divulgados pelo Banco Central (BC), os brasileiros depositaram R$ 1,79 bilhão a mais do que retiraram da caderneta em março. A captação líquida (diferença entre depósitos e saques) caiu 70% em relação ao mesmo mês de 2013 e atingiu o menor nível para meses de março desde 2011.