Já era de se esperar, diante da força do capital financeiro/rentista, a nova alta da taxa de juros (Selic) de 0,5%. Ela chegou, desta forma, a 10,5%. Foi a sétima alta consecutiva deste indicador. O Brasil perde, mais uma vez, alimentando o círculo vicioso que nos acomete desde 1994, sintetizado na perversa combinação de juros altos e câmbio valorizado. A combinação, para consumo externo, seria o remédio ideal – e à brasileira – ao combate à inflação.
Por Renato Rabelo*, especial para o Vermelho
As vésperas das reuniões do COPOM – Comitê de Política Econômica e Monetária – servem como senha para se medir a correlação de forças entre o governo e o rentismo. A atual conjuntura pré-eleitoral revela, por exemplo, que ante os fortes ataques especulativos, o governo se obriga a atuar com pragmatismo, sinalizando ao “Deus-mercado” juros mais altos para comprar tranquilidade no clima eleitoral que se avizinha
Por Jeferson Miola
A taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 10% ao ano, deve continuar a subir em 2014 para conter a alta de preços no país, estimam especialistas. A primeira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que define a Selic, está marcada para os dias 14 e 15 deste mês.
As taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal em 2013 diminuíram na comparação com o ano anterior, aponta pesquisa divulgada quarta-feira (8) pelo Procon-SP.
O Congresso Nacional aprovou, nesta quarta-feira (18), o Orçamento Geral da União para o próximo ano.
Por José Carlos Ruy
A política econômica do governo Dilma Rousseff deu o tom do noticiário ao longo de 2013. Para descortinar o que esteve por trás das previsões alarmistas, dos editoriais golpistas e do choro dos profetas midiáticos, a Rádio Vermelho, em importante parceria com o economista João Sicsú, inaugurou, em 2013, a coluna semanal "Economia em Números", que travou de forma aguerrida uma luta para explicar a real situação da economia no Brasil.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Em discurso no Plenário da Câmara, nesta terça-feira (26), o deputado Assis Melo (PCdoB-RS) falou sobre a manifestação das centrais sindicais em Brasília para protestar contra o aumento dos juros. O deputado, que participou da manifestação, disse que a classe trabalhadora deve se manter unida para garantir as reformas estruturais que o Brasil precisa.
Trabalhadores e dirigentes sindicais da CTB fizeram uma grande manifestação na manhã desta terça-feira (26/11), em Salvador, para cobrar a redução da taxa básica de juros da economia e a geração de mais empregos, com melhor distribuição de renda. O ato, realizado conjuntamente com a Nova Central Sindical, aconteceu em frente ao Banco Central, na avenida Garibaldi.
Os representantes das centrais sindicais brasileiras realizaram ato político, na manhã desta terça-feira (26), em frente ao Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros. Os oradores denunciaram a política desenvolvida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, com sucessivas altas dos juros, o que acarreta perdas irreparáveis para a classe trabalhadora, prejudica a produção e favorece o setor financeiro, que não gera empregos.
A taxa básica de juros, a Selic, deve voltar a ter dois dígitos. A expectativa de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) é que Selic seja elevada em 0,5 ponto percentual para 10% ao ano, na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Essa reunião está marcada para esta terça-feira (26) e a próxima quarta-feira (27).
A redução da taxa básica de juros e a criação de mais empregos são as principais bandeiras da manifestação que a CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil realiza na próxima terça-feira, 26 de novembro, a partir das 10h, em frente à agência do Banco Central, na Avenida Garibaldi, em Salvador.
A CTB e as demais centrais sindicais tomarão as ruas de Brasília no próximo dia 26 de novembro. Na pauta, a luta contra os juros altos e a política macroeconômica do governo federal.