O elevado custo das operações no cartão de crédito está na mira do governo. Em recente entrevista à imprensa, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou de "escorchantes" os juros da modalidade. Por isso, representantes do setor privado estão discutindo com o governo uma agenda que abra caminho para uma redução consistente dos juros.
Os estímulos fiscais e monetários adotados por países emergentes devem permitir a recuperação mais forte da economia em 2013, apesar da situação difícil que vive o mundo desenvolvido, afirma John Hawksworth, economista-chefe da PricewaterhouseCoopers no Reino Unido.
Dados divulgados nesta quinta-feira (20), apontam que mesmo com a queda dos juros básicos da economia – que estão no seu menor patamar histórico – os brasileiros ainda pagam a maior taxa média no cartão de crédito.
Em pronunciamento à imprensa nesta segunda-feira (17) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) declarou que a balança comercial brasileira registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 14,84 bilhões no acumulado deste ano, até 16 de setembro. Em 2011, a marca de US$ 15 bilhões em saldo comercial positivo foi atingida em julho.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, nesta sexta-feira (14), o nível de atividade econômica do país iniciou o segundo semestre deste ano em alta.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,5% em agosto deste ano, superior à registrada em julho, que ficou em 0,27%. A inflação acumula no ano chega a 3,93% e, nos últimos 12 meses, 6,57%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Acabou o negócio bancário baseado no spread [diferença entre o custo de captação e o cobrado do cliente], afirmou em entrevista à imprensa o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. Segundo ele os acionistas "estão malucos" em esperar altos retornos numa era de juro baixo, que forçará o mercado bancário a reduzir custos e fazer parcerias para ganhar eficiência.
A Caixa Econômica Federal reduziu nesta quinta (6) as taxas de juros dos cartões de crédito, após anúncio feito também pelo Banco do Brasil. Segundo a Caixa, a redução na taxa anual do rotativo dos cartões de crédito, por exemplo, chega a até 52%. “As alterações nas taxas do rotativo beneficiam todos os clientes e se estendem até dezembro de 2012”, informa o banco.
A alta do preço dos alimentos segue pressionando a inflação no país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 0,41% em agosto, após alta de 0,43% em julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (5).
Desde agosto do ano passado, o Banco Central (BC) vem reduzindo a taxa básica de juros, Selic, e na última quarta-feira (29) foi registrada a nona queda seguida. Com isso, a Selic passou de 8% a 7,5% ao ano – o menor valor da história. O efeito desses cortes sucessivos já pode ser sentido pelos consumidores.
Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu para 7,5% ao ano a taxa básica de juros, a Selic, na última quarta-feira (29), o Bradesco e o Itaú decidiram reduzir as taxas de juros de diversas modalidades de empréstimo.
O Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu o que era esperado e baixou os juros da taxa Selic, pela nona vez seguida desde agosto de 2011. O mercado avalia que deve ser um dos últimos, senão o último, recuo. Já para a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), é preciso continuar a redução dos juros, do spread bancário e mudanças da política fiscal visando redução do superávit primário para priorizar gastos e investimentos públicos. Leia íntegra da nota da central.