O IBGE divulgou nesta semana o desempenho das vendas no comércio varejista em março. O estudo já aponta uma desaceleração do crescimento da economia em função das medidas restritivas adotadas pelo governo Dilma Rousseff – com o aumento da taxa de juros (Selic), a redução das linhas de crédito e outras.
Por Altamiro Borges
A taxa média de juros para empréstimos pessoais teve alta acumulada de 0,33 ponto percentual nos primeiros cinco meses do ano e chegou a 5,6% em maio. Segundo o Procon de São Paulo, responsável pelo levantamento, a taxa é a maior desde 2009, quando o percentual atingiu 5,74%.
A Força Sindical chamou de “desastrosa” a decisão tomada na noite de hoje (20) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar para 12% a taxa básica de juros (Selic).
O neoliberalismo promoveu um processo global de desregulação da economia. Debilitou as formas de regulação estatal, da proteção aos mercados internos à garantia dos direitos sociais, da afirmação dos patrimônios públicos à garantia do acesso gratuito aos bens fundamentais. Seu diagnóstico era que o excesso de regulação inibia a livre circulação do capital. Destravado, o capital voltaria a promover investimentos produtivos, fazendo com que a economia voltasse a crescer.
Por Emir Sader
Dirigentes de cinco centrais sindicais protestaram nesta quarta-feira (20), em frente à sede do Banco Central (BC), em São Paulo, contra o possível aumento da taxa básica de juros (Selic), que será anunciado hoje (20) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O protesto foi acompanhado por cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar.
Os gastos com juros do setor público devem atingir cerca de R$ 230 bilhões neste ano, o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB), quase 15 vezes os R$ 15,5 bilhões que o governo federal deve destinar ao Bolsa Família em 2011. É um aumento considerável em relação aos R$ 195 bilhões de 2010, ou 5,3% do PIB. Neste ano, ciclo de aumento da taxa Selic e a inflação em alta contribuem para elevar os gastos financeiros do setor público.
Cinco centrais sindicais (CTB, Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central) realizam ato nesta quarta-feira (20) em São Paulo, para protestar contra a política de juros altos praticada pelo Banco Central. O ato será realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, às 11 horas, em frente à sede paulista do Banco Central (BC).
As centrais sindicais promovem, na manhã desta terça-feira (19) em frente ao prédio do Banco Central, na avenida Paulista (São Paulo), um ato contra o aumento da taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se nesta terça e quarta-feiras (19 e 20) para definir o patamar da taxa, com provável elevação de 11,75% para 12,25% ao ano, segundo estimativas de economistas ligados a instituições financeiras.
Inflação e taxa de juros – assuntos recheados de mitos. Por isso o Vermelho Capixaba reproduz artigo do Blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim, repercutindo matéria do Blog Tijolaço de Brizola Neto, que tenta desvendar o que há por traz dessa "histeria" que a Mídia colonizada vem criando sobre esse tema.
Quanto custa a dívida pública federal? Neste ano, serão R$ 954 bilhões, dos quais R$ 784 bilhões de amortizações e R$ 170 bilhões de juros. Quase R$ 1 trilhão! Como pagar?
O PCdoB, homenageando esse velho guerreiro do povo brasileiro, reafirma que continuará na luta por um país soberano, desenvolvido, com justiça e inclusão social. José Alencar, um abraço!
No dia 23 de fevereiro, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado com os senhores Sidnei Corrêa e Altamir Lopes, indicados para integrar a diretoria do Banco Central, observei que, mesmo com eventuais quedas nas taxas de juros, o Brasil ainda convive com índices muito elevados, os mais altos do mundo. Afirmei que o BC coloca o problema da moeda focando na inflação com a manutenção de taxas altas de juros.
*Por Inácio Arruda