Um passo pra trás em um caminho de redução das taxas de juros no Brasil como importante meio de estimular a economia. Assim o deputado federal Chico Lopes (PCdoB) avalia a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, chegando a 9,5% ao ano.
O aumento da taxa SELIC em 0,75% anunciado nesta quarta-feira (28) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) provocou protesto da bancada do PCdoB na Câmara. Em discurso nesta quinta-feira (29), eles criticaram a decisão do Banco Central – às vésperas do Dia do Trabalhador, em 1o de Maio – que beneficia os banqueiros, rentistas, o capital, em prejuízo dos setores produtivos e dos trabalhadores.
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu na quarta-feira manter em 8,75% a taxa básica de juros. A Selic, como é chamada, está nesse patamar desde julho passado, sem sofrer alteração pela quarta reunião seguida. Com a decisão, o País voltou à condição de campeão mundial dos juros reais (descontada a inflação), segundo a consultoria Up Trend.
A taxa média de juros cobrados nos empréstimos bancários caiu para 34,9% ao ano, no mês de novembro, com redução de 0,7 ponto percentual na comparação com o custo do dinheiro em outubro. Essa é a taxa média mais baixa desde junho de 1994, quando o Banco Central (BC) iniciou a série histórica de acompanhamento dos juros do sistema financeiro nacional (SFN).
O spread bancário, que é a diferença entre a taxa passiva e ativa dos bancos, custa R$ 261,7 bilhões aos brasileiros e é o mais alto de 40 países com o mesmo modelo, afirma um estudo divulgado neste domingo em São Paulo.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, formado pelos diretores e pelo presidente da instituição, de manter novamente a taxa básica de juros inalterada em 8,75% ao ano ficou dentro da expectativa do "mercado", mas desagradou, novamente, as entidades sindicais dos trabalhadores e patronais que esperavam uma atitude menos conservadora do BC.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira (21) o juro básico da economia, a Selic, em 8,75% ao ano. A decisão no Copom foi unânime e sem viés. A Selic permanece como a quinta taxa de juro real mais alta do mundo, e a deliberação gerou como de costume uma avalanche de críticas dos sindicatos de trabalhadores e do capital produtivo. A esperança de juros baixos se transfere para o pós-Meirelles.
O governo federal anunciou uma redução de reduz da meta do superávit primário para este ano, de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para 1,36%, um corte, em dinheiro de R$ 12,948 bilhões. O superávit primário é a principal forma de drenagem da economia para pagar juros, gastança que, só, em 2008, consumiu cerca de R$ 160 bilhões. A medida desenvolvimentista, em sintonia com as tomadas em todo o mundo diante da crise global, visa garantir o crescimento positivo da economia em 2009.
O Comitê de Política Monetária (Copom) interrompeu nesta quarta-feira (2) a sequência de cortes que vinha desde janeiro na taxa básica de juro. A taxa Selic foi mantida em 8,75%, sem viés e por unaimidade. Com isso, o Brasil, segundo projeção da Uptrend Consultoria Econômica, manteve-se como o quarto país com maior taxa de juro real no mundo, em um ranking de 40 países.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que os bancos públicos tiveram uma importante ação anticíclica no Brasil, com expansão do crédito num momento de crise global. Após palestra em um evento do BC em São Paulo, ele afirmou ainda acreditar que "o setor privado vai voltar a disputar mercado".
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