Um comboio formado por automóveis da embaixada da Grã-Bretanha foi atacado nesta segunda-feira (11), na cidade de Bengazi, berço do golpe que derrubou o governo de Muamar Kadafi em 2011.
O premiê líbio, Abdel Rahim Keib, qualificou como marginais os ex-insurgentes que atacaram seu escritório nesta capital para reclamar uma recompensa por lutar contra Muamar Kadafi, destacou nesta quarta (9) a televisão.
Ex-primeiro ministro da Líbia afirma que governo de Muamar Kadafi financiou, de fato, a campanha eleitoral do presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007.
Aicha, filha do líder líbio Muamar Kadafi morto em outubro do ano passado, que recebera asilo político na Argélia, dirigiu-se ao Conselho de Segurança da ONU e ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, exigindo investigação e julgamento dos assassinos de seu pai, informam meios de comunicação árabes.
Um documento do serviço secreto líbio prova que o ex-ditador Muammar Kadafi financiou a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007, segundo informou neste sábado o jornal digital "Mediapart".
A obstinada pressão das autoridades líbias para julgar um filho de Muamar Kadafi revela mais uma calculada exacerbação de patriotismo contra âmagos federalistas do que o convencimento da necessária defesa de sua soberania jurídica.
Por Ulisses Canales*
O Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, a frente que derrubou e assassinou o ex-presidente Muamar Kadafi com o apoio das potências imperialistas, demitiu o governo provisório do país.
O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) Luis Moreno-Ocampo chegou a Trípoli nesta quarta-feira (18) encarregado de "investigar" as acusações que contra Saif al-Islam, filho do líder assassinado da Líbia, Muamar Kadafi, que está aprisionado e pode ser julgado pelo TPI.
Esta foi a principal conclusão de Marie Nassif-Debs, alta dirigente do Partido Comunista Libanês (PCL), ao defender a implementação das adiadas reformas sociais nos países árabes durante palestra nesta quinta-feira (12) na sede central do PCdoB, em São Paulo.
Por Christiane Marcondes, da Redação do Vermelho
Análise da Universidade de Londres conclui que há um ano os militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Mediterrâneo se negaram a resgatar barco à deriva com dezenas de refugiados da Líbia. O descaso ocasionou a morte, por falta de comida e água, de cerca de 60 líbios.
Da Redação do Vermelho, Joanne Mota com informações da Esquerda.net
A França foi o país encarregado de lançar a primeira bomba sobre a Líbia e abrir o caminho para uma invasão militar encabeçada pela Organização do Tratado para o Atlântico Norte (Otan) que teve o objetivo preciso de derrocar o governo de Muammar Kaddafi.
Em parte o que está acontecendo no Mali é uma consequência da guerra da Líbia. Os tuaregues eram, em grande parte, aliados de Kadafi. Depois da queda do líder líbio, muitos decidiram deixar a Líbia, temendo represálias por parte do novo governo ou de outros segmentos da população. E levaram consigo suas armas.
Por Flávio Aguiar*