Pelejas do homem do campo, histórias encantadas de heróis, cangaceiros e mitos do sertão ganharam vez e reconhecimento por meio da xilogravura e da literatura de cordel. A arte de talhar imagens em madeira e gravá-las ficou conhecida no Brasil por meio dos folhetos da poesia popular nordestina e, especialmente, pelo traço marcante do xilogravador J. Borges.
A ideia de compilar as cenas de amor dos livros de Isabel Allende veio de seus editores alemães, Jürgen Dormagen e Corinna Santacruz. “Minha primeira reação ao saber disso, foi de pânico, porque, fora do contexto, essas cenas poderiam parecer piegas, e todas juntas poderiam resultar similares, mas eles me tranquilizaram”, diz Isabel, nos agradecimentos.
Por por Xandra Stefanel, na Rede Brasil Atual
Eram três: Gilda, Flornela e Evelina. Filhas do viúvo Rosaldo que, desde que a mulher falecera, se isolara tanto e tão longe que as moças se esqueceram até do sotaque de outros pensamentos. O fruto se sabe maduro pela mão de quem o apanha. Pois, as irmãs nem deram conta do seu crescer: virgens, sem amores nem paixões.
Por Mia Couto
No texto “Gringos e Macacos“, publicado na última semana, reproduzi este movimento, ou trecho, do meu romance O filho renegado de Deus:
“– Eu serei o seu guia e intérprete no Recife, excelência.
Por Urariano Mota.
Um livro para quem, como eu, é um entusiasta do futebol. Ousaria dizer que para quem gosta desse esporte, seja praticante ou apenas torcedor, é um livro fundamental. Àqueles que anseiam conhecer mais sobre a história de um dos esportes mais conhecidos no mundo deveriam lê-lo.
Bernardo Pacheco
O escritor moçambicano foi o vencedor, este ano, do Prêmio Camões. É um reconhecimento merecido de uma obra que se descata pela tentativa marcante de apresentar a identidade moçambicana, uma escruzilhada entre o Ocidente, o Orientel e a própria África. Comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado, Mia Couto tem uma obra renovadora pelo tema e pela linguagem. Prosa Poesia e Arte o homenageia, nesta edição, com o texto a seguir,
Por Shirley de Souza Gomes Carreira
Um jovem de grande inteligência e observação, que conhece muitos países europeus, me enviou esta mensagem ontem:
“Para muitos gringos, os brasileiros, os que não são europeus, não passam de macacos. Aquilo que o senhor escreveu em O filho renegado de Deus ainda acontece na Europa. Aquilo não está só como os gringos viam um negro no Recife em 1961. Mas muita gente tenta esconder essa realidade. Ou fazer de conta que não acontece. Mas acontece, todos os dias, ainda hoje”.
Por Urariano Mota
Fruto de vasta pesquisa literária e de campo, documentário leva a vida de Graciliano Ramos para o cinema
Por Gabriela Nogueira Cunha
Você diz que me dá casa e comida / boa vida e dinheiro pra gastar. Que que há, minha gente, o que que há / tanta bondade que me faz desconfiar.”
Essa música certamente inspirou uma moça que conheci, lá pelos anos 1970, para xingar uma conhecida dela que havia transado com seu namorado. O xingamento, depois da moça dizer que suspeitava que a outra havia passado alguma doença venérea para o rapaz, foi o seguinte:
Por Mouzar Benedito
Nesta quarta-feira (22), a Casa das Artes de Laranjeiras – CAL fará uma leitura aberta do texto 'Bonitinha, mas ordinária' (ou Otto Lara Resende), considerado por críticos um dos trabalhos de maior expressão da obra do dramaturgo Nelson Rodrigues.
O fim da União Soviética é tema de debate em noite de lançamento do livro ‘Porta Entreaberta’. O encontro terá a participação do sociólogo Augusto Buonicore e acontece no dia 22 de maio, quarta-feira, a partir das 19 horas, no Museu da Imagem e do Som de Campinas – MIS. De autoria do professor da Esamc e diretor do Sinpro Campinas, José Roberto Cabrera, Porta Entreaberta fala do fim da União Soviética, das esquerdas brasileiras e especialmente do PC do Brasil.
Já morei em muitos lugares de São Paulo. Na Rua Raquela Sinopoli, em São Miguel Paulista, vivi três anos duros, mas felizes. Conhecia os arredores como o quintal de minha antiga casa rural e nem tinha receio de caminhar no meio das ruelas nas madrugadas frias.
Por Roniwalter Jatobá.