“Lei não impede golpe, é preciso fazer valer direito ao voto na Bolívia”, afirma Juan Carlos Pinto Quintanilla
A reunião de Cúpula entre a China e a União Europeia, a visita de Mike Pompeo a países da América do Sul, a repercussão internacional dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, as eleições no Equador e na Bolívia, o plebiscito constitucional no Chile e os acordos firmados por Israel com os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein estão entre os temas analisados pela cientista política Ana Prestes.
Desde o golpe de Estado que afastou o legítimo presidente Evo Morales da presidência, em novembro de 2019, o povo boliviano luta para retomar a democracia. Em seu comentário semanal sobre geopolítica, o Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, aborda a importância da solidariedade ao povo boliviano diante das próximas eleições de outubro e da perseguição política promovida pelos golpistas ao partido Movimento ao Socialismo (MAS), cujo candidato presidencial, Luis Arce (foto), lidera as intenções de voto. Assista.
Nesta entrevista exclusiva, a ex-presidente do Senado da Bolívia, Adriana Salvatierra, denuncia a transnacional estadunidense Tesla como uma das agentes por detrás da deposição do presidente Evo Morales – e dela própria – em 2019, “processo que implicou em prisão, perseguição política e assassinatos” e agora, mais recentemente, “devido à improvisação e à corrupção, em milhares de mortos pela pandemia e a crise sanitária”.
A denúncia é de Luis Arce Catacora, ex-ministro da Economia e Finanças e candidato à presidência pelo MAS, partido de Evo Morales
“Governo busca governar por meio de decretos, comprometendo a soberania nacional e hipotecando o futuro das novas gerações”, denunciam os parlamentares.
O candidato Luis Arce, do MAS, fala sobre as eleições presidenciais e a luta do povo boliviano para defender seus direitos e nação.
A oposição denuncia que a nomeação do executivo da transnacional Shlumberger, maior empresa de serviços de petróleo do mundo é inconstitucional.
O governo da autoproclamada presidenta Jeanine Áñez “entrou de forma errada e tardia no combate à pandemia”, denunciou Luis Arce Catacora, candidato à Presidência da Bolívia pelo partido Movimento Ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP), em entrevista exclusiva.
O ex-ministro de Obras Públicas e ex-vice-ministro de Eletricidade da Bolívia, Jerges Mercado, defende o papel do Estado para o desenvolvimento nacional e reitera a importância do processo de estatização implementado pelo governo de Evo Morales (2006-2019) para a “vertebração da economia”.
Duas sessões de honra que comemoravam os 35 anos de fundação de El Alto, “a mais jovem cidade boliviana”, onde ocorreu no ano passado o massacre de Senkata, foram encerradas na quinta-feira (5) com moradores, familiares e vítimas entoando “Áñez assassina” e jogando ovos, tomates, lixo e pedras na autointitulada presidenta e seus partidários.
Presidenciável do MAS, Arce foi ministro da Economia durante a maior parte do governo Evo