Começou nessa segunda-feira (5) e vai até a próxima quarta (7) em todo país, a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, organizada por movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro.
Comandante de operações da Polícia Militar em diversas manifestações recentes em São Paulo, o tenente-coronel da PM Henrique Motta usou seu perfil no Facebook para ironizar a estudante Deborah Fabri, de 19 anos. Ferida por uma bomba da PM no protesto contra o governo Michel Temer na quarta-feira (31), em São Paulo, Fabri perdeu a visão do olho esquerdo. A postagem de Henrique Motta é um compartilhamento de um tweet publicado pela página Socialista de iPhone.
A Argentina viveu, nesta sexta-feira (2), mais uma multitudinária manifestação contra a administração do presidente Mauricio Macri. A chamada Marcha Federal reuniu mais de 200 mil opositores ao atual governo no centro de Buenos Aires, além de outros protestos menores que se replicaram em outras províncias do país.
Dias após o afastamento definitivo da presidenta legitima Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer ao Palácio do Planalto, através de um golpe de Estado, milhares de Brasileiros saíram às ruas no Brasil e no exterior neste domingo (4) denunciando ao mundo farsa do impeachment e reivindicando novas eleições para presidente.
A luta em defesa da democracia encontra mais cada vez mais adeptos e sofre retalhações. Neste domingo (4), a Polícia Militar do estado de São Paulo, ordenada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), promoveu a prisão de 26 jovens de forma arbitrária e lançou bombas em manifestantes, jornalistas e transeuntes sem nenhum motivo que justificasse a ação truculenta. A episódio ocorreu durante a manifestação contra o golpe ocorrida na capital apaulista que contou com mais de 100 mil pessoas.
A resistência contra o golpe avança e centenas de milhares de manifestantes tomam as ruas neste domingo (4) pelo “Fora, Temer” em atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba.
Milhares de pessoas foram às ruas do Rio de Janeiro neste domingo (4), pedindo a saída de Michel Temer da presidência da República e eleições diretas já, quatro dias depois do impeachment de Dilma Rousseff.
O golpe mal começou a ser colocado em prática e o presidente ilegítimo Michel Temer já mostra qual será o tom do seu governo. Manifestantes que saem às ruas na capital paulista pelo "Fora Temer", depararam-se com uma Praça de Guerra: Bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, pessoas ensanguentadas, chegando ao ponto da jovem Deborah Fabri perder a visão do olho esquerdo, durante o ato de quarta-feira (31).
Para dizer não ao golpe de Estado que teve seu desfecho nesta quarta-feira (31) com o afastamento definitivo da presidenta legítima Dilma Rouseff, manifestantes seguem saindo às ruas, reivindicando a volta do regime democrático no país. No fim da tarde, cinco capitais promoverão atos contra o impeachment sem fundamentos legais que foi aprovado no Senado.
No momento em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff completa seu desfecho no Senado, manifestações multiplicam-se em todo país e no exterior para dizer não ao golpe em curso no país. Nesta quarta-feira (31), uma vigília promovida pelos movimentos sociais ocorre no Palácio da Alvorada, prestando apoio à presidenta e resistindo contra o fim do regime democrático.
A Polícia Militar de São Paulo segue usando da truculência para sufocar as manifestações que lutam contra o golpe de Estado em curso no país. Desde a última segunda-feira (29) os atos políticos que ocorrem na região da Avenida Paulista são repreendidos com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e jatos d´água. Nesta terça feira à noite (31) a cena se repetiu e quatro jovens foram detidos e levados à 3º DP, localizada na região central da capital.
Os manifestantes que foram à Avenida Paulista nesta segunda-feira (29) e sofreram dura repressão por parte da Polícia Militar (PM) de Geraldo Alckmin, retornam ao Vão Livre do Masp nesta terça-feira (30) para lutar contra a truculência da PM e dar continuidade a resistência contra o golpe de estado em curso no país.